terça-feira, 27 de outubro de 2009

Megadeth - Endgame


Inegável o facto de que Endgame, é o álbum mais digno do nome Megadeth, no que toca aos seus trabalhos mais recentes, e o mais audaz lançado por Dave Mustaine considerando a simbiose entre melodia e peso.
Se os últimos trabalhos, não eram dignos do nome da banda, Endgame recupera muito o espírito perdido e aproxima-se bastante de Rust In Piece, de 1991.

As alusões ao passado discográfico de Megadeth que podemos tirar de Endgame são várias.
A entrada instrumental em Dialetic Chaos é, no seu todo, Into The Lungs Of Hell mas deste século e o poder de 1,320 não é apenas mais um número como 502, também começa e acaba com velozes motores.
Pela velocidade e solos magistrais - completamente thrash - faixas como This Day We Fight! ou o single Head Crusher, são verdadeiras descargas de fúria, enquanto que o lado mais melódico está presente em 44 Minutes ou pela sinistra melodia de The Hardest Part Of Letting Go... Sealed With A Kiss.
Com Bodies Left Behind a trazer à memória a fase Youthanasia e o final de The Right To Go Insane a ser como uma continuação da magnifica Hangar 18, temos um álbum com toda a genética Megadeth, mas com uma sonoridade própria, e de qualidade bem superior ao anterior, United Abominations.


Nota: 8.5/10