domingo, 20 de dezembro de 2009

Fear Factory - Mechanize

Escolhas ETS: Final Exit
Para fãs de: Static-X; Mnemic; Divine Heresy

www.fearfactory.com
www.myspace.com/fearfactoryofficial

domingo, 13 de dezembro de 2009

The Prodigy @ Pavilhão Atlântico - 7/12/09

Plateia esgotada. Balcão 1 nem a metade. Balcão 2 fechado.

Quem lê estas primeiras palavras pode não perceber o porquê de isso acontecer ou até dizer que o Pavilhão Atlântico estava às moscas, mas se dissermos que quem ia actuar eram os The Prodigy, o caso muda de figura. O tipo de som que Liam Howett, Maxim Reality e Keith Flint (a juntar aos músicos de suporte) oferecem nos seus concertos não é de estar sentado numa cadeira a olhar. É de estar em pé: a saltar, a cantar, a gritar, a dançar, ao mosh.

Mas, (muito) antes disso, estiveram em palco os Enter Shikari, banda também inglesa que marcou, antes de mais, a estreia de um género em grandes palcos portugueses.


ENTER SHIKARI

Sucedendo ao DJ, que ia animando o público com música desde a electrónica até clássicos como Enter Sandman ou Song 2, entraram em palco prontos para mostrar a sua mistura de música electrónica com post-hardcore.

A introduzir o seu mais recente álbum, Common Dreads, o vocalista Rou lança o mote para o concerto, anunciando as primeiras palavras: "Here tonight I clock a thousand heads! Here to unite, through Common Dreads!"
Percebeu-se imediatamente que os Enter Shikari tinham levado centenas de pessoas ao Atlântico e não eram apenas uma banda de encher chouriço até os The Prodigy entrarem. O fim de Solidarity em que é entoado em uníssono "We will sing as one in solidarity, we will sing together!" é a prova disso mesmo.

Logo de seguida entra The Feast, um B-Side, que antecede Hectic, novamente do último álbum, que foi aliás, o álbum de onde foram tiradas a maior parte das músicas do concerto.


Solidarity; The Feast; Hectic

De referenciar que, pelo menos perto do palco, foi em músicas como Hectic que se começou a notar alguma falta de qualidade do som e uma diferença exagerada do som da banda para os álbuns de estúdio.

Mais à frente, o 1º single da banda, Mothership, que, tal como a Sorry You're Not A Winner, tocada pouco depois, fez as delícias dos fãs adeptos do som mais hardcore da banda, mais presente no 1º álbum.


Mothership

Para acabar, Juggernauts, mais um dos hits da banda, embora seja uma música com pouco menos de 6 meses.


Juggernauts

Passado mais de 45 minutos da sua entrada, os Enter Shikari abandonam o palco. Sabendo com certeza que deram um bom concerto, aqueceram e de que maneira o Pavilhão para o que se iria passar (muitos) minutos mais tarde.
Nota negativa para o som geral da banda que perde - na minha opinião - demasiada qualidade em palco, já que as músicas têm muitos pormenores que são, ou por falta de saber, ou por falta de qualidade dos técnicos, esquecidos.

Alinhamento:

1 - Common Dreads
2 - Solidarity
3 - The Feast
4 - Hectic
5 - Zzzonked
6 - Havoc A
7 - No Sleep Tonight
8 - Mothership
9 - The Jester
10 - Havoc B
11 - Sorry You're Not A Winner
12 - Juggernauts


THE PRODIGY

Depois de levar ainda com alguns assobios, tal era o tempo que os The Prodigy demoravam a entrar, o DJ que ia "aguentando" o recinto lá se foi embora, dando lugar às 3 estrelas da noite.

A abrir com uma música do mais recente álbum, Invaders Must Die, os The Prodigy confirmaram que o alinhamento seria muito parecido ao do Alive!. World's On Fire começou a incendiar o Pavilhão Atlântico, no que viria a ser 1h30mins de pura diversão.


World's On Fire

Recuando 12 anos no tempo, eis que entra Breathe, daquele que é ainda para muitos o melhor álbum da banda e autêntico ícone no género, The Fat Of The Land. Durou pouco tempo a viagem ao passado, já que com Omen voltou-se ao presente; uma música que, mesmo recente, se tornou imediatamente um clássico e trouxe os The Prodigy de novo para a ribalta, após alguns anos em que muitos anunciaram a morte da banda.

Continuou assim o concerto, passando por autênticos hinos dos anos 90 como Firestarter, Voodoo People e Diesel Power, sem esquecer os singles de agora como Invaders Must Die, que fez milhares de pessoas gritar a plenos pulmões "We are... The Prodigy!" e "Invaders Must Die!".


Voodoo People

Antes do encore, Smack My Bitch Up e um dos momentos altos do concerto: um movimento que mete, à semelhança do que acontece nos concertos de Slipknot, toda a gente no chão por uns segundos, apenas para se levantarem em simultâneo numa explosão de energia e muito mosh.


Smack My Bitch Up

Já a gastar os últimos cartuchos dum concerto que foi curto para quem lá esteve, regressam ao palco para tocar Take Me To The Hospital, a última música do concerto criada neste milénio. Para acabar em grande, 3 músicas míticas: Out Of Space, No Good (Start The Dance) e Their Law.


Their Law

Em jeito de conclusão, o som que estava a nível electrónico, tão perdido em Enter Shikari, esteve Perfeito em The Prodigy, assim como o jogo de luzes que foi apresentado, a combinar de maneira exemplar com a música que se ouvia.

Alinhamento:

1 - World's On Fire
2 - Breathe
3 - Omen
4 - Poison (com Jaws Fill)
5 - Warrior's Dance
6 - Firestarter
7 - Run With the Wolves
8 - Voodoo People
9 - Invaders Must Die
10 - Diesel Power
11 - Smack My Bitch Up

Encore:
12 - Take Me to the Hospital
13 - Out of Space
14 - No Good (Start The Dance)
15 - Their Law

Ficou a sensação que os The Prodigy, mesmo sendo actualmente criticados por estarem em Portugal ano sim ano sim, vão continuar a vir cá com regularidade e com milhares de fãs a seguirem-nos onde quer que eles actuem.
E isto justifica-se porque, para além de manterem fãs antigos e continuarem a cativar a juventude de hoje em dia, concertos com esta alma e capacidade de mexer qualquer um, muitas bandas que enchem estádios não têm.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

[Ao Vivo] Marilyn Manson - Campo Pequeno @ 1/12/2009

Depois de se ter apresentado a 17 de Junho do ano corrente no Porto, Brian Hugh Warner, mais conhecido por Marilyn Manson, marcou presença desta vez no Campo Pequeno em Lisboa.
No entanto, apesar de voltar em tão curto espaço de tempo, tal não impediu que o Campo Pequeno tivesse uma plateia muito bem composta.

Encarregues da abertura do concerto estavam os britânicos Esoterica, que com o seu álbum de estreia The Fool, produzido por John Fryer (Nine Inch Nails, HIM, Depeche Mode, etc), receberam muito boas criticas de várias estações de rádio e revistas conceituadas, em 2008.
Mas para além de The Fool, trouxeram na sua bagagem o mais recente álbum, The Riddle, lançado no passado mês de Setembro.
Foi colocado em questão, esta jovem banda, servir como banda de abertura de Marilyn Manson, devido à diferença de género musical entre ambas, mas os Esoterica cumpriram o seu papel, e com uma energia inesgotável, na sua maioria por parte do vocalista, deram um bom aquecimento para o que viria de seguida, com musicas como Scream, Silence e Watch This Drive, do mais recente álbum, e com a "ajuda" do público Don't Rely On Anyone, do aclamado The Fool, a servir como fecho da boa actuação dos britânicos.



De seguida, o palco cobriu-se de um pano negro, adivinhando uma entrada cénica, como já tem vindo a ser habitual, de Marilyn Manson.
Engane-se, quem ainda espera o Antichrist Superstar, ao assistir a um concerto deste artista, pois longe, mas não esquecidos, vão os tempos controversos de álbuns colossais como Mechanical Animals ou o próprio Antichrist Superstar.
Desde o lançamento do penúltimo álbum da banda, Eat Me Drink Me de 2007, que todo o conceito que definia Marilyn Manson mudou. Álbuns que antes se centravam em temas sobre politica, religião, drogas, etc, foram "substituídos", na sua maioria, por temas mais pessoais e íntimos sobre a vida pessoal de Marilyn Manson, mudança esta que enquanto a uns terá agradado, a outros terá certamente desiludido.

Todo este "amolecimento", não afectou apenas o trabalho de estúdio de Manson, mas também as suas prestações ao vivo, não perdendo qualidade, mas sim a controvérsia (não estando implícitos todos os boatos acerca das mesmas), e o concerto no Campo Pequeno não foi excepção.
Atrás do pano negro surgiram os primeiros vultos, projectados por uma luz vermelha como seria de esperar, e Cruci-Fiction In Space foi o tema inicial, com direito a refrão This is evolution / The monkey / The man / And then the gun a ser cantado em sintonia por parte da assistência, mas foi o segundo tema, Disposable Teens, que fez o Campo Pequeno saltar pela primeira vez naquela noite.
Ainda que de um modo mais modesto que anteriormente, a produção cénica do concerto contou com 3 cenários diferentes e claro, as diversas mudanças de adereços por parte de Marilyn Manson.



Do mais recente álbum da banda, The High End Of Low, foram quatro os temas escolhidos para fazerem parte desta prestação ao vivo.
Pretty As Swastika, serviu para ser revelado o primeiro cenário, que se estendeu até Four Rusted Horses, esta com direito a explosão de "papelinhos", mas foi definitivamente Devour, de um modo intimista e emocional e We're From America, tema este bastante acelerado, que certamente agradaram mais a maioria dos presentes.
Por entre temas, havia sempre uma pausa, fosse para mudar de adereço, casaco ou chapéu, ou para receber oxigénio (questiona-se se será mesmo real esta situação) em frente a todo o público.
As actuações de Marilyn Manson nunca foram propriamente marcadas por uma grande comunicação com o seu público, mas no Campo Pequeno houve tempo para se dirigir várias vezes ao publico Português, colocando várias vezes o microfone na sua direcção, surgir envolto numa bandeira de Portugal ou recolher da assistência uma faixa na qual estavam inscritas palavras para o guitarrista Twiggy Ramirez, e por sua vez, colocar a mesma à volta da sua cintura.



Falando em Twiggy Ramirez, que regressou este ano à banda para assumir o cargo de guitarrista, o mesmo esteve excepcionalmente bem e fez questão de deixar presente a sua marca em temas que outrora ajudara a compor como Dried Up, Tied And Dead To The World, The Love Song ou ainda Coma White e Coma Black juntas num tema único, com uma largada de balões negros por parte de Marilyn Manson.



O seguimento de músicas que colocaria fim ao à noite no Campo Pequeno foi magistral.
The Dope Show, novamente com uma produção cénica evidenciada, ecoou, no bom sentido claro, por todo o recinto, e a explosiva Rock Is Dead colocou todo o recinto a saltar mais uma vez.
Obviamente, que num concerto de Marilyn Manson não poderia faltar o tema que o transportou para a ribalta, e assim a cover de Eurythmics, Sweet Dreams (Are Made Of This), como já seria de esperar, com todo o público a cantar, fez tremer paredes.
Houve ainda tempo para mais uma cover, desta vez a polémica Rock 'N' Roll Nigger, de Patti Smith, que foi suficiente para manter as hostes aceleradas até ao tema, não surpreendente, que iria pôr fim ao concerto, The Beautiful People, tema este que fez os presentes saltarem todos em sintonia uma ultima vez, momento esse para o qual o riff monstruoso de Twiggy contribui imenso, e ainda para receber uma nova e ultima chuva de "papelinhos".



Se olharmos para o presente, pondo o passado para trás, e olharmos para o momento artístico em que Marilyn Manson se encontra, foi uma boa noite de música ao vivo, com uma boa prestação quer musical quer pessoal por parte de toda a banda.
No entanto, muitos serão aqueles que não conseguem fazer tal distinção, estando ainda à espera de espectáculos como o de 1998 na primeira edição do festival Sudoeste. Compreensível.
Mas deverá também ser compreensível, que qualquer artista tem direito a mudar, seja pessoalmente ou artisticamente, e foi isso que aconteceu com Marilyn Manson.
Quem não aceita, poderá sempre ficar apenas com lembranças dos tempos dourados de Antichrist Supertar, Mechanical Animals ou Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death), enquanto que quem aceita terá sempre noites como a de dia 1, para assistir a boa música ao vivo por parte de um dos maiores artistas da ultima década.


Marilyn Manson - Alinhamento:

1 - Cruci-Fiction in Space
2 - Disposable Teens
3 - Pretty as a Swastika
4 - The Love Song
5 - Irresponsible Hate Anthem
6 - Four Rusted Horses
7 - Devour
8 - Dried Up, Tied and Dead to the World
9 - Coma White / Coma Black
10 - We're From America
11 - The Dope Show
12 - Rock is Dead
13 - Sweet Dreams (are made of this) (Eurythmics cover)
14 - Rock 'n' Roll Nigger (Patti Smith cover)

Encore:

15 - The Beautiful People

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Mudvayne - Mudvayne


Escolhas ETS: Beautiful And Strange
Para fãs de: American Head Charge; Nothingface; Mushroomhead

www.mudvayne.com
www.myspace.com/mudvayne

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Puddle Of Mudd - Volume 4: Songs In The Key of Love & Hate

Oito anos passaram desde o lançamento e super-sucesso do 1º álbum. Os Puddle Of Mudd, embora sem a força de outros tempos mas com o guitarrista Paul Phillips de regresso, editam agora um novo álbum de originais.

É um álbum semelhante ao seu anterior, Famous, que já andava um bocado longe das músicas que fizeram dos Puddle Of Mudd, ainda que durante pouco tempo, uma banda (re)conhecida a nível mundial.

Escolhas ETS: Stoned
Para fãs de: Shinedown; Theory Of A Deadman; Hinder

www.puddleofmudd.com
www.myspace.com/puddleofmudd

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Bowling For Soup - Merry Flippin' Christmas (Volume 1)

Mês e meio. Foi este o tempo que os Bowling For Soup estiveram sem lançar um álbum.

Se és daquelas pessoas que se farta do Natal logo em Novembro, este álbum é para ti. Nove músicas de Natal interpretadas "à BFS" que vão deixar qualquer rabugento com um sorriso nos lábios.

Escolhas ETS: We're A Couple Of Misfits; Feliz Navidad
Para fãs de: Zebrahead; Blink-182; New Found Glory

http://www.bowlingforsoup.com
http://www.myspace.com/bowlingforsoup

30 Seconds To Mars - This Is War

Os 30 Seconds To Mars estão de volta com o lançamento do sucessor de "A Beautiful Lie".

"This Is War" é o nome do álbum que tem sem dúvida a melhor produção da carreira dos 30STM, com grande parte das músicas a roçar até o Progressivo, fazendo lembrar inclusivé, certas passagens de músicas de... Muse.

Este é um álbum que faz a junção entre os dois primeiros álbuns da banda e adiciona ainda umas sonoridades inesperadas, como por exemplo a parceria com Kanye West na música "Hurricane".

Escolhas ETS: Closer To The Edge
Para fãs de: The Used; Lostprophets; Hoobastank

http://www.thirtysecondstomars.com
http://www.myspace.com/thirtysecondstomars

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Anneke van Giersbergen & Agua de Annique - In Your Room



O mais recente álbum a solo da antiga vocalista dos The Gathering, já saiu e segue na mesma linha do antecessor álbum de originais, Air. Este registo musical é mais uma prova que Anneke van Giersbergen é uma compositora de grande talento e que se consegue aguentar sozinha.

Tracklist:

1- Pearly
2- Hey Okay!
3- I Want
4- Wonder
5- The World
6- Sunny Side Up
7- Physical
8- Home Again
9- Wide Open
10- Longest Day
11- Just Fine
12- Adore

Flaw - Homegrown Studio Sessions

Escolhas ETS: Blood Red Sky; Walls
Para fãs de: Five Bolt Main; 40 Below Summer; Stereomud

http://www.myspace.com/flaw

domingo, 15 de novembro de 2009

Zebrahead - Panty Raid


Ao fim de 6 álbuns, os Zebrahead conseguem surpreender ainda mais e lançam um conjunto de 17 covers de músicas interpretadas originalmente por artistas do sexo feminino.

Com a boa disposição típica deste estilo de música, o álbum contém covers de Fergie, Christina Aguilera, Spice Girls ou Mariah Carey.


Escolhas ETS: The Sweet Escape; Survivor; All I Want For Christmas Is You
Para fãs de: Sum 41; Bowling For Soup; Mest

www.zebrahead.tv
www.myspace.com/zebrahead

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Flyleaf - Memento Mori

Depois de alguns anos ocupadíssimos na promoção do seu primeiro álbum (Flyleaf chegou à Platina, vendendo 1 milhão de cópias), Lacey Mosley e companhia regressam com o seu sucessor, Memento Mori.

A banda volta a contar com a produção de Howard Benson, responsável por álbuns de Apocalyptica, Three Days Grace ou Motörhead.

Memento Mori é uma expressão latina que significa "sê consciente que vais morrer". Com origem na Roma Antiga, mas depois associada à religião católica, esta expressão é usada para lembrar as pessoas da sua mortalidade e do castigo que irão receber se não cumprirem as regras da sua religião.


Escolhas ETS: Beautiful Bride; Again
Para fãs de: Fireflight; Three Days Grace; Skillet

http://www.flyleafmusic.com

http://www.myspace.com/flyleaf

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

[Ao Vivo] Rammstein - Pavilhão Atlântico @ 8/11/2009

Quando foi anunciado o regresso dos alemães Rammstein a Portugal, muitos foram os comentários de que nunca esgotaria.

Ontem os presentes no pavilhão atlântico, se não provaram o contrário, estiveram mesmo muito perto de tal.
Com uma lotação praticamente esgotada, quer na plateia quer nas bancadas, muito bem compostas de gente diga-se, com uma grande pontualidade, às 20:00 subiram a palco os Combichrist, banda de origem Norueguesa, que está encarregue de fazer a abertura dos espectáculos de Rammstein durante esta tour.
Descarregaram de imediato o seu industrial electrónico ou aggrotech, se preferirem, e conseguiram com que alguns dos mais cépticos em relação ao género, abanassem decentemente a cabeça ao som das suas baterias potentes e dos teclados techno/trance, juntamente com uma boa vocalização e comunicação com o público.



Durante cerca de 30 minutos os sintetizadores e teclados substituíram as guitarras, e a electrónica, ainda que com industrial à mistura, fez-se ouvir por todo o pavilhão atlântico.
No entanto, depois do que viria a seguir, são poucos os que ao primeiro pensamento irão lembrar-se que Combichrist esteve lá nessa noite.

Combichrist - Alinhamento:

1 - All Pain Is Gone
2 - Kickstart To Fight
3 - Get Your Body Beat
4 - Blut Royale
5 - What The Fuck Is Wrong With You


Pouco depois das 21:00 dá-se a abertura magistral do concerto de Rammstein.
Num fundo negro começam a surgir, de cada lado, buracos, causados por machados nas mãos de Kruspe (guitarrista) e Riedel (baixista), com raios de luz a sair pelos mesmos, enquanto que no meio, com uma serra eléctrica, era cortada uma "entrada" para Till Lindemann, vocalista da banda, apresentar-se ao público Português.

Assim, ao som de Rammlied, tema do novo álbum Liebe Ist Für Alle Da, iniciou-se o espectáculo de Rammstein.
Ao escutar Rammlied em álbum era evidente que esta faixa teria tudo para resultar optimamente ao vivo, e assim foi, com o público a cantar em alto e bom som o nome da banda: RAMM...STEIN!

Abertura + Rammlied:



Numa actuação que contou nada mais nada menos que 9 músicas do seu mais recente registo seguiram-se B********, Waidmanns Heil, com Keine Lust ou a clássica e explosiva Feuer Frei! pelo meio, sendo que nesta ultima, como habitual, foi visível em grande escala o poder pirotécnico das actuações ao vivo de Rammstein, com os habituais lança chamas "faciais".

Feuer Frei!:



Logo de seguida Wiener Blut em jeito de sátira às atrocidades cometidas pelo Austríaco Joseph Fritz e depois Frühling In Paris, ambas do novo álbum, sendo a ultima talvez a mais calma de todo o álbum, tendo até os primeiros acordes numa guitarra acústica, mas que ainda assim proporcionou um dos momentos mais bonitos de toda a noite, com as luzes de palco baixas, e com o publico a entoar da melhor maneira possível esta "balada" dos alemães.

Frühling In Paris:



Após isto, chegava a hora dos Rammstein descarregarem da bagagem a maioria dos temas que lhes concederam a fama e sucesso internacional como Links 2-3-4, ou a grandiosa Du Hast, entoada na sua totalidade por todo o publico presente num uníssono completamente arrepiante e com o habitual espectáculo pirotécnico.

Du Hast:



Por entre entre estes temas foi tocada ainda a controversa Pussy, primeiro single do ultimo álbum, cujo vídeo causou polémica por todo o mundo devido às cenas pornográficas, mas que ao vivo teve uma grande aderência do publico e uma encenação super divertida, contanto, para além de muitos dildos em palco, com um canhão em forma de pénis "conduzido" por Lindemann, que deu às primeiras filas um banho de... espuma, representando, claro, outra coisa.

Pussy:



Seguiu-se então, já em primeiro encore, toda a potência industrial dos Rammstein, empregue da melhor maneira na faixa Sonne.

Sonne:



Neste encore, ouve ainda tempo para uma ultima faixa de Liebe Ist Für Alle Da, Haifisch e Ich Will de Mutter.
No entanto a banda voltaria para um segundo encore, com Seemann, na qual o teclista Flake, teve direito a crowd surfind mas dentro de um barco insuflável, e Engel a ser o tema que acabaria por fechar um espectáculo nada menos que explosivo no pavilhão atlântico.



Após uns anos de ausência, para muitos, terá sabido a pouco, a outros o alinhamento não terá agradado tanto (devido a 9 das 19 músicas tocadas serem do último álbum), mas ninguém terá saído do pavilhão atlântico a queixar-se do espectáculo dos Rammstein, porque um evento destes não é apenas um concerto, é mesmo um espectáculo.
Os Rammstein voltaram, e estão para ficar!


Rammstein - Alinhamento:

1 - Rammlied
2 - B********
3 - Waidmanns Heil
4 - Keine Lust
5 - Weisses Fleisch
6 - Feuer Frei!
7 - Wiener Blut
8 - Frühling In Paris
9 - Ich Tu Dir Weh
10 - Liebe Ist Für Alle Da
11 - Benzin
12 - Links 2 3 4
13 - Du Hast
14 - Pussy

Encore 1:

15 - Sonne
16 - Haifisch
17 - Ich Will

Encore 2:

18 - Seemann
19 - Engel

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Katatonia - Night Is The New Day



É de conhecimento geral que na maioria dos casos o que é dito, por uma banda ou artista, sobre um trabalho que está para sair, sai sempre furado e as características do que se ouve acabam sempre por ser o oposto do que foi avançado anteriormente.

"Our most varied, diverse and possibly strongest shit all together on one and the same album.".

Foi assim que a banda, Katatonia, descreveu o material presente no novo álbum, Night Is The New Day, antes do mesmo ser lançado, e ao contrário do habitual, não poderia ser mais verdade.
Formados no inicio da década de 90 em Estocolmo, Suécia (berço de grandes nomes do metal actual), tiveram até à dada variações no seu estilo musical.
Se no inicio o seu som era algo entre o death e o doom metal (na fase em que chegaram a contar com a participação vocal de Mikael Åkerfeldt, vocalista de Opeth), fixaram-se então depois no doom metal, e mais recentemente no alternative metal ou até gothic metal, segundo alguns, mas apesar destas variações mantiveram sempre uma qualidade constante e incrível.

Night Is The New Day traz-nos de facto uma diversidade de sons, possivelmente derivada de todas as variações de estilo ao longo dos anos, que vão desde o doom metal, alternative metal e chegam até a roçar o progressive metal.
O inicio, com Forsaker, não poderia ser melhor. Assim que se ouvem as primeiras palavras de Jonas Renkse o sentimento de melancolia, depressão, como quiserem chamar, vem logo ao de cima e atinge o seu ponto máximo no refrão "The dark will rise/Abandon your freedom/Give up the right to find the true self/Forsake your own reasons". O resto do álbum não foge a isso, apesar de contar com as variações sonoras, como por exemplo entre Forsaker, The Longest Year e Idle Blood, mantendo sempre as características tão peculiares de Katatonia.
A cada nova audição do álbum, podem-se descobrir em todas as faixas, pormenores completamente deliciosos, que fortalecem o pilar da qualidade da banda, com riffs pesados de guitarra que contrabalanceiam com os vocais melódicos.

Com Night Is The New Day, Katatonia dá hipótese a qualquer novo ouvinte de entrar sem problema na sonoridade característica da banda, e aos seus fãs uma mistura de tudo aquilo que produziram até à data, agradando a Gregos e Troianos (leia-se, aqueles que não gostaram das variações de estilo entre álbuns), e tal como nos trabalhos anteriores justificam por completo a origem do seu nome:


Katatonia: A alusão à palavra catatonia (do Grego katá, redução + tónos, tensão; perturbação psicomotora frequentemente associada à esquizofrenia).



Nota: 8.5/10

Metal Christmas Symphony - 2ª Edição


Tilburg na Holanda vai mais uma vez receber o maior espectáculo de Natal para os amantes de Metal. Claro que a única coisa que o Metal Christmas Symphony tem a ver com o Natal, é mesmo a altura em que se vai realizar, porque em vez das típicas músicas natalícias vão ser tocadas alguns dos grandes clássicos do Metal por nomes conhecidos do panorama actual. Mais nomes serão anunciados brevemente.

Aqui está um resumo do ano passado:

Within Temptation - An Acoustic Night at the Theatre



Mais um álbum desta banda Holandesa, desta vez com o melhor da Theatre Tour de Novembro de 2008, em que a banda se apresentou em formato acústico pelos teatros da Bélgica e Holanda.

Tracklist:

1. Towards The End
2. Stand My Ground
3. Caged
4. All I Need
5. Frozen
6. Somewhere (feat. Anneke van Giersbergen)
7. The Cross
8. Pale
9. What Have You Done (feat. Keith Caputo)
10. Memories
11. Forgiven
12. Utopia (feat. Chris Jones)

O melhor: A banda continua a provar a sua qualidade ao vivo, e em formato acústico não é excepção. Destaque para as músicas que à primeira vista nunca iriam ser tocadas em formato acústico (como Caged) e os duetos.

O pior: Este álbum não traz nada de novo, a não ser o novo single 'Utupia'. Não inclui músicas lançadas pela banda antes do album The Silent Force, com excepção de 'Caged'.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Creed - Full Circle

Eleitos em 2004 como a 2ª pior banda do ano pelos votantes da Guitar World, os Creed voltaram-se a juntar 5 anos depois para fazer uma tour, dinheiro, um álbum, dinheiro, talvez reconciliarem-se com o mundo e mais algum dinheiro.

Exactamente 6 meses menos 1 dia depois de terem anunciado a reunião, eis que sai para as lojas o novo álbum, para felicidade dos muitos fãs que fizeram com que a banda até à data tivesse vendido mais de 35 milhões de álbuns.

O resultado é um som mais maduro musicalmente, mais trabalhado e com melhor qualidade, o que também não era difícil, já que todos os elementos da banda excepto o vocalista estiveram ocupados nos Alter Bridge.
Conseguem-se ouvir músicas mais pesadas e mais solos do que nos álbuns anteriores, assim como uma voz melhorada de Scott Stapp, esperando-se assim uma crítica mista, que talvez não agrade nem aos fãs de Creed, nem aos fãs de Alter Bridge, mas possa mesmo assim vingar e agradar aos fãs de Rock em geral.

O nome do álbum, Full Circle, representa a escolha dos membros da banda em acabarem com as divergências e juntarem-se de novo.

www.myspace.com/officialcreed
www.creed.com

Escolhas ETS: Bread of Shame; On My Sleeve
Para fãs de: 3 Doors Down; Nickelback; Alter Bridge

Atreyu - Congregation of the Damned

Os norte-americanos contratados pela Disney acabam de lançar o seu 5º álbum de originais e, seguindo a linha do álbum anterior, mantêm-se (muito) longe do som que os caracterizou nos seus primeiros anos.

Irá concerteza continuar a agradar à malta que se "agarrou" ao trabalho anterior da banda mas no entanto, não deixa de - a espaços - ser possível ouvir umas misturas "engraçadas", deixando na cara dos fãs mais antigos aquele sorriso de nostalgia.

Produzido por Bob Marlette (Ozzy Osbourne, Airbourne) e mixado por Rich Costey (System of a Down, Rage Against the Machine).

Escolhas ETS: Stop! Before It's Too Late and We've Destroyed It All
Para fãs de: Avenged Sevenfold; Bullet For My Valentine; The Devil Wears Prada

www.myspace.com/atreyurock
www.atreyurock.com

Megadeth - Endgame


Inegável o facto de que Endgame, é o álbum mais digno do nome Megadeth, no que toca aos seus trabalhos mais recentes, e o mais audaz lançado por Dave Mustaine considerando a simbiose entre melodia e peso.
Se os últimos trabalhos, não eram dignos do nome da banda, Endgame recupera muito o espírito perdido e aproxima-se bastante de Rust In Piece, de 1991.

As alusões ao passado discográfico de Megadeth que podemos tirar de Endgame são várias.
A entrada instrumental em Dialetic Chaos é, no seu todo, Into The Lungs Of Hell mas deste século e o poder de 1,320 não é apenas mais um número como 502, também começa e acaba com velozes motores.
Pela velocidade e solos magistrais - completamente thrash - faixas como This Day We Fight! ou o single Head Crusher, são verdadeiras descargas de fúria, enquanto que o lado mais melódico está presente em 44 Minutes ou pela sinistra melodia de The Hardest Part Of Letting Go... Sealed With A Kiss.
Com Bodies Left Behind a trazer à memória a fase Youthanasia e o final de The Right To Go Insane a ser como uma continuação da magnifica Hangar 18, temos um álbum com toda a genética Megadeth, mas com uma sonoridade própria, e de qualidade bem superior ao anterior, United Abominations.


Nota: 8.5/10

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

AqME - En L'honneur De Jupiter


Escolhas ETS: Blasphème
Para fãs de: Pleymo; Limp Bizkit; Skindred

http://www.myspace.com/aqme
http://www.aqme.com

SOiL - Picture Perfect


Escolhas ETS: Falter; Tear It Down
Para fãs de: Drowning Pool; Godsmack; Disturbed

http://www.myspace.com/soil
http://www.soil-music.com

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Vader - Necropolis



Vader. Provavelmente, quem não está ligado à música extrema e ouve/lê este nome, a primeira coisa que vem à cabeça é a famosa personagem de Guerra das Estrelas, mas não. Ainda que o nome tenha sido inspirado nessa personagem, os Vader são uma banda Polaca de death metal. Tudo começou em 1983, ainda em plena Guerra Fria, com o sonho de, um jovem de 18 anos, formar uma banda num país onde, devido ao passado do mesmo (II Guerra Mundial), a musica metal, mais concretamente o death metal, teria pouca ou nenhuma hipótese de se estabelecer como referência.
Hoje em dia, os Vader são uma das maiores referências do death metal europeu, e sem eles provavelmente nunca teria havido Behemoth, Decapitated e outras bandas que representam a música extrema.
Foram os Vader que começaram a desbravar caminho.

À parte do vocalista/guitarrista Piotr Wiwczarek nunca foram uma banda estável, mas apesar disso, a qualidade esteve sempre lá.
No entanto, talvez devido às expectativas não serem muito altas, quiçá devido ao ritmo frenético de lançamentos, o impacto de Necropolis seja tão grande. Mas não há dúvida, é um grande álbum.
O som, outrora tido como “cru”, está agora mais “polido”, mas continua a carregar as características inconfundíveis dos Vader, só que desta vez tem uma maior capacidade e qualidade para nos fazer ouvir o álbum várias vezes, algo que não acontecia nos trabalhos anteriores da banda.
Brutal, como sempre, é um álbum com uma qualidade extrema, tal como a música, que sem ser revolucionário ou original, tem riffs e linhas vocais que se “prendem” ao ouvido, como na faixa Rise Of The Undead.
Ainda que seja discutível, Necropolis tem tudo para ser o melhor álbum dos Vader desde De Profundis.


A Favor: Maior qualidade de gravação; qualidade constante de álbum para álbum; blast beats potentes;

Contra: Pouca duração de algumas músicas e por conseguinte, do álbum


Nota: 8.5/10

sábado, 17 de outubro de 2009

Rammstein - Liebe Ist Für Alle Da



Ausentes durante 4 anos, os Rammstein regressam para mostrar ao mundo o sucessor de 'Rosenrot'. Reconhecidos muitas vezes pela controvérsia, não deixaram o crédito em mão alheias e o 1º single do novo álbum, 'Pussy', faz juz a toda essa fama, fazendo com que houvesse gente a apelidar o respectivo videoclip de "1º vídeo porno da história da música".

É um álbum que não foge ao som habitual da banda, apresentando o seu Industrial Metal em boas doses e indo mais além com uma "power-ballad" metida lá no meio, agradando aos fãs antigos e ganhando outros novos.

Os Rammstein estarão em Portugal no dia 8 de Novembro no Pavilhão Atlântico, para dar o primeiro concerto da banda em 4 anos e dar início à Tour Europeia, naquele que será sem dúvida um espectáculo memorável, com muita pirotecnia à mistura, obviamente.

Escolhas ETS: Wiener Blut; Frühling In Paris; Liebe Ist Für Alle Da
Para fãs de: Static-X; Rob Zombie; Pain

http://www.myspace.com/rammstein
http://www.rammstein.de/



Nightwish - Caixa com 8 CDs em Novembro



Os Nightwish irão lançar no dia 18 de Novembro uma box que irá conter 8 Cds (6 CDs e 2 EPs).
A box chamar-se-à "Lokikirja", irá sair pela Nuclear Blast e irá contar então com o seguinte conteúdo:

- "Angels Fall First" (remasterizado) - 1997

- "Oceanborn" - 1998

- "Wishmaster" - 2000

- "Over The Hills And Far Away" - EP - 2001

- "Century Child" - 2002

- "Bless The Child" - EP - 2002

- "Once" - 2004

- "Dark Passion Play" - 2007


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Epica no Incrível Almadense dia 1 de Novembro de 2009



Dirigidos pela autêntica diva Simone Simons os holandeses Epica regressam ao nosso país, depois de uma excelente actuação no Vagos Open Air, desta vez para um espectáculo completo em nome próprio. Já com um novo trabalho em carteira, vamos poder assistir à apresentação de “Design Your Universe”, o quinto trabalho de originais do colectivo que promete dar cartas no estilo.

Os Epica têm nos dado provas do seu talento, desde a sua formação em 2003, e o resultado disso é terem-se estabelecido como um dos nomes dominantes do metal sinfónico de influências góticas e vocalizações femininas a nível mundial. Composições bastante influenciadas na música clássica numa junção perfeita com a sensual voz de Simone Simons e as vocalizações guturais do guitarrista e fundador da banda Mark Jansen, fazem dos Epica uma autêntica força criativa que de poucas apresentações mais precisa.

Em apresentação do seu recente segundo álbum “The Clouds Of Northland Thunder”, temos os Amberian Dawn dispostos a espalhar o seu power metal neo-clássico pelas hostes com a qualidade que já se lhes reconhece. Finlandeses de gema, a aposta é séria e revela o empenho necessário para serem uma das revelações no estilo. Podemos aqui testemunhar um autêntico refinar do seu trabalho de estreia “River Of Tuoni”.

A inaugurar esta noite épica, temos os Sons Of Seasons, banda formada por Oliver Palotai (Kamelot, Doro, Blaze, Circle II Circle), para dar largas ao seu dom como músico, compositor e produtor. Tendo sempre integrado bandas ou projectos já formados, aqui as coisas mudam de figura, tendo o guitarrista/teclista maior controlo sobre o seu trabalho. A prova está dada com “Gods Of Vermin”, o álbum de estreia do grupo, onde podemos confirmar o talento e influências progressivas de tão ambicioso músico. Henning Basse (Metalium, Errantry, Brainstorm) toma conta dos vocais.

Os bilhetes custam 20€ e estão à venda nos locais habituais

www.epica.nl
www.amberiandawn.com
www.sonsofseasons.com

Delain - Stay Forever - Novo Vídeo Online

O segundo vídeo do álbum April Rain já está disponível e pode ser visto aqui:

quarta-feira, 14 de outubro de 2009



Os Eluveitie relevaram alguns detalhes do sucessor de "Evocation I: The Arcane Dominion" que saiu este ano.
O nome escolhido foi "Everyting Remains As It Never Was" e deverá sair no início de 2010 pela Nuclear Blast.
Neste momento, Chrigel Glanzmann (vocalista), Colin Richardson e Martyn Ford encontram-se a trabalhar na mistura do álbum.
A capa do novo álbum também foi relevada e pode ser vista abaixo.

sábado, 10 de outubro de 2009

Amália Hoje no Coliseu de Lisboa - Dia 7 de Outubro de 2009

Nuno Gonçalves, Fernando Ribeiro, Sónia Tavares e Paulo Praça, juntamente com a sua banda e a Orquesta Sinfónica de Praga, reuniram-se para o terceiro e último concerto no coliseu de Lisboa. Apesar do cansaço evidente, os músicos não deixaram de dar o tudo por tudo para iluminar o Coliseu pela Grande Amália Rodrigues.



Com todo o repertório do álbum, a famosa 'Com que Voz' e mais dois inéditos nunca lançados por Amália ('Soledad' e 'Rasga o Passado'), os Hoje puseram o Coliseu praticamente cheio de pé e a cantar, tornado uma noite memorável para a maioria dos membros da audiência.



O concerto começou com uma introdução seguida de 'Com que Voz' e 'O Grito', mas o público delirou com o single 'Gaivota' e entregou-se completamente ao tema 'Nome de Rua' protoganizado por Paulo Praça e depois com 'Formiga Bossa Nova', num género que Fernando Ribeiro dos Moonspell não está nada habituado.



Já 'O Medo', ou o épico 'Fado Português' arrancaram grandes ovações e arrepios a muita gente. Antes do encore, Paulo Praça dedicou a música 'Abandono' a "todos os que sofreram, lutaram e morreram pela liberdade".



Segui-se 'Foi Deus' e o encore principiou, com um vídeo em que entrava Alain Oulman e a própria Amália Rodrigues, em que ensaiavam uma música que nunca chegou a ser editada: 'Soledad', que os Hoje tocaram no seu regresso.



Seguiu-se o alinhamento com 'L'Important C'est La Rose' com Nuno Gonçalves a destacar como "até a diva do fado" cantava noutras línguas que não o seu português. Depois, mais um inédito: 'Rasga o Passado'




Para finalizar, os Hoje tocaram novamente 'Gaivota' e 'Formiga Bossa Nova' apenas com a promessa que o público iria ajudar.




Alinhamento:

1. Com que Voz
2. O Grito
3. Gaivota
4. Nome de Rua
5. Formiga Bossa Nova
6. O Medo
7. Fado Português
8. Abandono
9. Foi Deus

Encore

10. Soledad
11. L'Important C'est La Rose
12. Rasga o Passado
13. Gaivota
14. Formiga Bossa Nova





Epica - Design Your Universe


A banda holandesa regressa com um novo álbum de estúdio: 'Design Your Universe'. Um álbum com poderosos coros e poderosas instrumentais. A voz de Simone Simons e os grunts de Mark Jansen evoluíram em relação aos álbuns anteriores, o que torna, provavelmente, o álbum mais pesado e mais cru em comparação aos antecessores.

Pontos positivos: A instrumental e a entoação da voz da Simone.

Pontos negativos: O uso abusivo dos coros e músicas tão longas que chegam a cansar.

Músicas recomendadas: Martyr of The Free World; Semblance Of Liberty; Design Your Universe

Official "UNLEASHED" videoclip

Epica (Official) | MySpace Music Videos


Os Epica vão passar novamente por Portugal no próximo dia 1 de Novembro, juntamente com os Amberian Dawn e os Sons of Season, no Incrível Almadense, em Almada.

Preço: 20€

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Slipknot: 10th Anniversary Edition


Se no ultimo virar do século (1999/2000) houve álbum que marcou a industria da música, foi o álbum de estreia, e homónimo, da banda Slipknot.
O álbum Slipknot foi imediatamente bem aceite pela critica, devido ao seu som cru, pesado, agressivo, poderoso. Incluído em listas como "50 Heaviest Albums of All Time" - Q ou "1001 Albuns You Must Hear Before You Die", chegou à dupla platina em 2005 e projectou a banda para uma popularidade para além das expectativas.

Assim, passado 10 anos do lançamento deste álbum, é lançada uma edição especial (CD/DVD) do mesmo.
O CD, diga-se em grande verdade, não traz muito de novo. Para além das faixas da versão original, foram incluídos alguns mix's e demos que até à data não tinham sido lançados.
Dessas faixas incluídas, destaque para Snap, Interloper e Despise que nos levam atrás uma década, à altura em que o som de Slipknot tinha o seu ponto máximo em termos de peso e agressividade.
Mas o que torna esta edição, numa edição especial, é o DVD, que contém quatro videoclipes da banda (Spit It Out, Wait And Bleed, Surfacing, Wait And Bleed [Animated Version]), um concerto completo no Dynamo Open Air, Holanda, a 3 de Junho de 2000, e a cereja no topo do bolo, um curto filme (50 minutos aproximadamente) realizado por Shawn "Clown" Crahan, percussionista e vocal de apoio da banda, que nos mostra imagens da complexa e surreal altura em volta do lançamento do álbum de estreia de Slipknot.
Nesse curto filme, cheio de filmagens, na sua maioria, nunca antes vistas, encontramos desde momentos de apresentações ao vivo, cenas de backstage, entre outras, que certamente irá agradar imenso aos fãs da banda, que certamente já estão habituados a este tipo de filmes, realizados por Crahan.

É certo que esta edição não está direccionada a todos, sendo algo que apenas irá satisfazer os verdadeiros fãs, Maggots, se quiserem, no entanto não deixa de ser novamente um bom marco na música, o assinalar de 10 anos de uma banda que veio do nada, e que embora muitos não a vejam como uma banda de metal, continua a estar a par de bandas de topo do género e a arrasar nas suas actuações ao vivo.


A favor: Um óptimo DVD, nostalgia que proporciona e um momento marcante para fãs/banda.

Contra: Pouca novidade a nível de CD.


Nota: 8/10

domingo, 4 de outubro de 2009

Ages Apart - Can You Hear Me


Álbum de estreia desta banda que depois de mais de 300 concertos e 1 EP decide "pedir ajuda" ao produtor Travis Wyrick (responsável por álbuns de P.O.D, 10 Years ou Pillar) e o resultado é um álbum que não foge muito às suas habituais produções musicais.

Escolhas ETS: Burden; Last Time
Para fãs de: Seether; Shinedown; Theory Of A Deadman

www.myspace.com/agesapart
http://agesapart.com/

Powerman 5000 - Somewhere On The Other Side Of Nowhere

À semelhança de outras bandas do género, o irmão de Rob Zombie e o seu grupo começaram a deixar de fora alguns elementos Metal do Industrial e foram-se "acalmando" um pouco, passando gradualmente para um som mais Rock, mesmo que mantendo as suas raízes.

Este álbum - - é a prova que essa mudança está para ficar e que os 18 anos de carreira pesaram e muito na criação deste álbum.

Membros da banda:
Spider One
Evan9
Velkro
X51
GFlash

Escolhas ETS: Time Bomb; V Is For Vampire
Para fãs de: Rob Zombie; Marilyn Manson; Orgy

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Amberian Dawn - The Clouds of Northland Thunder




Este é o segundo álbum desta banda finlandesa de Metal sinfónico, formada em 2006.

The Clouds of Northland Thunder é um excelente sucessor de River of Touni, lançado no ano anterior. Tem canções poderosas e um elevado nível de consistência. Há um grande trabalho de guitarra e os solos são tocados muito rápidos. Conseguem manter o seu próprio estilo e com uma escuta mais atenta poderemos isolá-los de bandas do género.


Músicas recomendadas: Shallow Waters; He Sleeps In A Grove; Snowmaiden

Para fãs de: Nightwish; Edenbridge; Atargatis


Os Amberian Dawn vão passar por terras lusas no próximo dia 1 de Novembro, juntamente com os Epica e os Sons of Season, no Incrível Almadense, em Almada.

Preço: 20€

Amália Hoje - Hoje



Há 10 anos atrás, extinguiu-se a voz da maior fadista de sempre portuguesa, Amália Rodrigues. Hoje, um projecto de 4 músicos nacionais, Nuno Gonçalves, Sónia Tavares (The Gift), Fernando Ribeiro (Moonspeel) e Paulo Praça (Plaza), surpreendem o país com a reedição de 9 músicas de Amália, em formato Pop.

Desde o seu lançamento, Amália Hoje tem praticamente liderado todas as semanas o Top de vendas nacional, tendo alcançado o disco platina no início de Junho.

Amália Hoje ao vivo:
"Em palco os Hoje, Sónia Tavares, Fernando Ribeiro, Paulo Praça e Nuno Gonçalves, tocam ao vivo as canções do disco Amália Hoje. Fazem-se acompanhar de uma Orquestra e do Coro de vozes que gravou em estúdio as canções pop de Amália. Em palco não prometemos xailes negros nem guitarras Portuguesas, haverá espaço sim para uma Guitarra eléctrica Portuguesa, uma Bateria Portuguesa, e uma dezena de músicos que representam de alguma forma a nova maneira de cantar a pop em Portugal. Em palco não cantamos Fados. Cantamos canções pop que sempre mereceram mais espaço, mais cor e se me permitem, mais pop. Em palco haverá uma coisa apenas, alegria. Alegria por encerrar com chave de ouro um projecto que sempre quis viver de verdade. Gostamos de verdade destas canções, rimos, choramos, rasgamos a pele por elas. O palco é verdade absoluta. O palco é presente. Hoje o palco é nosso. O palco é vosso, se quiserem uma vez mais, do povo."


Amália Hoje com Orquestra Nacional Sinfónica da República Checa

5, 6 e 7 de Outubro: Coliseu de Lisboa
9 de Outubro: Coliseu do Porto
10 de Outubro: Teatro Municipal de Vila do Conde

Preços: de 15€ a 30€
Pack Exclusivo para aderentes do cartão Fnac: CD + Bilhete Balcão (apenas para o Coliseu de Lisboa dias 6 e 7 de Outubro): 24,95€

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dead By Sunrise - Out Of Ashes



Quando um elemento de uma banda que conhecemos bem, decide formar um projecto paralelo ficamos sempre com alguma curiosidade, e apesar do cliché "será completamente diferente do meu trabalho na outra banda", é sempre criada uma expectativa sólida e concreta sobre o que vai ser produzido.
Neste caso, o elemento é Chester Bennington, vocalista dos mundialmente conhecidos e bem sucedidos Linkin Park, que deu inicio aos Dead By Sunrise em 2005, quando ao criar algumas musicas percebeu que estas não eram esteticamente indicadas para a sua banda original.

Assim, passado quatro anos chega a nós Out Of Ashes.
As expectativas eram altas, tendo em conta o trabalho que Bennington produziu com a sua outra banda, Linkin Park, e era esperado um álbum de rock, quiçá a roçar o rótulo de metal alternativo, excitante e explosivo.
Mas não. Out Of Ashes é apenas um álbum de rock normal. Não é péssimo, não é bombástico.
Cumpre aquilo que é pedido num álbum do género, tendo de tudo um pouco, desde as mais pesadas até às que mais tarde poderão vir a ser tocadas numa versão acústica.
No entanto acaba por ser também um álbum de altos e baixos, tendo músicas que não cativam e músicas que se acaba por gostar de ouvir, umas com um trabalho lírico um tanto ou quanto básico/fraco mas com um instrumental aguçado e de boa qualidade e outras (poucas) com um bom trabalho a nível lírico, como Bennington nos habituou na sua outra banda.

Ainda que Dead By Sunrise tenha cumprido a 100% o objectivo de se afastar musicalmente de Linkin Park, para quem conhece os trabalhos da ultima é inevitável que haja sempre uma "comparação" q.b. entre ambas. Para quem esperava que Dead By Sunrise fosse um "renascimento" dos Linkin Park que "faleceram" com o seu último álbum, Out Of Ashes será uma desilusão, enquanto que para outros, que já esperavam esta diferença, será razoável.
Mas certamente que se nunca se tivesse ouvido falar de Chester Bennington, como vocalista de Linkin Park, a opinião seria completamente diferente.


A favor: O vocal de Chester Bennington encontra-se imaculado, e isso pode ser ouvido neste álbum.

Contra: Um álbum de altos e baixos.

Escolhas ETS: My Suffering


Nota: 6.5/10



Para fãs de: Julien-K, Chester Bennington

Dommin - Love Is Gone




"Dommin é o som dos dos corações partidos," explica Kristofer Dommin, vocalista do quarteto de Los Angeles, que dá um ar muito fresco numa dor muito familiar. Dommin convidam a juntarem na escuridão da introspecção que anda de mãos dadas com desgosto, como comprova o seu primeiro album, Love Is Gone.

No centro das sombras, o rock gótico é a enigmática de Kristofer Dommin, que canta sobre o amor venenoso, exorcizando agonia através de uma parede de distorção. Kristofer, também o guitarista da banda e o principal autor das canções, resume a melhor mensagem da banda: "É sobre encontrar o amor, perder o amor e a reflexão pessoal - temas universais que transcendem distinções do género. O elemento emocional é mais do que definir o quanto teclados, guitarras e tambores temos em uma canção. " Também é da voz única de Kristofer , que dirige o poder e a paixão de cada palavra que ele canta.


Músicas recomendadas: My Heart, Your Hands; Without End; New

www.dommin.com
www.myspace.com/dommin
www.roadrunnerrecords.com/artists/dommin

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Diablo Swing Orchestra - Sing Along Songs for the Damned & Delirious




O histórico da banda remonta ao ano de 1501, na Suécia. Conta a história, que uma orquestra com desempenho inigualável cuja musicalidade divina e sedutora envolvia pessoas de todas as classes sociais. A orquestra rapidamente alcançou projecção, arrebatando uma multidão que seguia ao seu redor. A sua reputação de enfeitiçar as pessoas, porém, ficou mal vista pelos olhos da Igreja que a referia como "orquestra do diabo", condenando os músicos à morte por enforcamento. Contudo, supostamente, foi deixada uma carta aos seus descendentes para que reunissem a orquestra posteriormente.
Nota: Durante a Idade Média, o Si♭ fora considerado uma nota proibida. Segundo a crença, quem tocasse essa nota estaria a invocar o Diabo.

O primeiro álbum, 'The Butcher's Ballroom' surpreendeu pela sua originalidade, por uma música ser completamente diferente da outra.

O novo álbum, 'Sing Along Songs for the Damned & Delirious' ainda consegue surpreender, tanto por ter variedade de estilos, como por não ter nada a ver com o álbum anterior.


Tracklist:

1. A Tapdancer's Dilemma
2. A Rancid Romance
3. Lucy Fears The Morning Star
4. Bedlam Sticks
5. New World Widows
6. Siberian Love Affairs
7. Vodka Inferno
8. Memoirs Of A Roadkill
9. Ricerca Dell’anima
10. Stratosphere Serenade



http://www.diabloswing.com
http://www.myspace.com/diabloswingorchestra

Emil Bulls - Phoenix


Oriundos da Alemanha, Emil Bulls acabam de lançar o seu álbum de originais (5º numa grande editora).

Com uma mistura entre Nu Metal, Alternative Metal e outras influências claras noutros estilos de música (Hardcore ou Industrial por exemplo), esta é uma banda que sem dúvida vale a pena ouvir.

Escolhas ETS: The Architects Of My Apocalypse; Time.
Para fãs de: 4Lyn, Dry Cell, Deftones

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Arch Enemy - The Root Of All Evil


No topo da cadeia do melodic death metal, está Arch Enemy que nos trazem agora material primórdio e "esquecido", totalmente ressuscitado. The Root Of All Evil apresenta musicas dos primeiros três álbuns - Black Earth, Stigmata e Burning Bridges- da banda, totalmente re-gravadas por um "lineup" de membros que já se mantém desde Wages Of Sin, sendo que o vocal é a principal diferença, uma vez que houve uma mudança nesse posto.
Este "lineup" traz uma melhor produção, e claro, um vocal imensamente superior, do que a que estava presente nos três primeiros álbuns. Este álbum, oferece ao material antigo, uma agressividade que não estava presente nas suas versões originais. Tudo isto com um vocal feminino.

Obviamente que a principal diferença entre o original e a re-gravação, no som de Arch Enemy, é o vocal da "Sweedish Blonde Metal Queen", Angela Gossow, sendo muito mais audível e arrepiante.
Não há comparação possível entre Gossow e o antigo vocalista, Johan Liiva. O vocal de Angela Gossow é muito mais "limpo" do que o vocal grotesco e cru de Liiva. O trabalho que produziu neste álbum é versátil, indo desde sobreposições de growls baixos com altos, até aos gritos e guturais animalescos.
Mesmo assim, o não se perceber o que ela diz, sem ter as letras à frente, continua presente. Mas é assim mesmo, a natureza do death metal, 2/5 lirico e 3/5 esteticamente ameaçador.

Outro grande e muito bom aspecto neste álbum, mais uma vez em relação ao material original, é a produção que as guitarras dos irmãos Amott sofreram, trazendo assim uma vertente multi-dimensional ao seu som.

Ao melhor nivel, The Root Of All Evil, supera alguns dos seus lançamentos mais recentes, o que é o que uma talentosa e consistente banda desejaria. Arch Enemy continuam pioneiros naquilo que fazem, mas continuam a carregar o prestigio de uma banda com passado, e que melhor forma de fazer com que ninguém se esqueça disso, do que re-gravar as musicas de maior sucesso com um melhor "lineup" e um som novo arrasador?
Os novos fãs vão gostar, os fãs antigos vão saltar, e os não-fãs não tem razão para não gostar a não ser por "Não é o meu estilo".
Para finalizar, recordo que os Arch Enemy estarão presentes em Portugal para um concerto em nome próprio na Incrível Almadense a 4 de Dezembro.


A favor: Produção melhorada, melhor qualidade instrumental, trabalho vocal absolutamente melhor que o anterior

Contra: Nada de novo, uma vez que se trata de uma re-gravação

Veredicto: Um som que lembra o quão verdadeiro Arch Enemy permaneceu nas suas raízes - Pesado, descomprometido e memorável.


Nota: 8 / 10