quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ill Niño - Dead New World


Ao contrário dos "saltos" que têm dado de editora em editora (já passaram por 3 diferentes), os Ill Niño continuam iguais a si mesmos. Neste novo Dead New World, as percussões tribais continuam lá, assim como as guitarras em tons de flamenco e as mudanças de ritmo inesperadas. É assim que os Ill Niño se caracterizam, é assim que os seus fãs gostam de os ouvir. Nota-se neste álbum uma mistura dos primeiros 3, já que há algumas músicas a fazer lembrar cada um deles. Mi Revolución é claramente Revolution/Revolución (o nome não será coincidência...), God Is For The Dead cheira a One Nation Underground e The Art Of War poderia muito bem estar no Confession. Se tinham intenção de fazer um best-of de todas as suas variações musicais em apenas um álbum, conseguiram-no. Se tinham intenção de deixar de fora o tipo de som mais calmo e mais genérico apresentado em Enigma, também o conseguiram.

domingo, 21 de novembro de 2010

Linkin Park - A Thousand Suns


Se perguntarem a alguém "quais foram as bandas mais influentes dos anos '00?" é sabido que mais tarde ou mais cedo, esse alguém irá dizer "Linkin Park". É inegável o legado que construíram em tão pouco tempo. É inegável o sucesso que tiveram em tão pouco tempo. É inegável que marcaram uma geração e que, mesmo que hoje em dia muitos não admitam, na altura grande parte dos "putos" os ouviam. Conseguiram isto em apenas 3 anos, com apenas 2 álbuns. Em 2000, "aproveitaram" uma sonoridade que estava no auge e, juntando as características individuais de cada elemento, criaram o seu tipo de som, um som único. Em 3 anos o mundo viu a ascensão rapidíssima dos Linkin Park, em 3 anos o mundo ouviu 2 álbuns que juntavam o Rock mais pesado e o Hip-Hop de uma forma nunca antes vista. Naquela altura, milhões gostavam, outros milhões criticavam. Naquela altura, nem os seus maiores críticos poderiam adivinhar o que estava para vir no 4º álbum da banda.

Há 3 anos atrás, tivemos um aviso. Um aviso de que os Linkin Park já não eram os mesmos do início da década: não só mudaram o tipo de som como mudaram principalmente a sua atitude em relação à música. Tudo bem, é normal as bandas alterarem a sua sonoridade e/ou aperfeiçoarem-se, é normal quererem escrever sobre outras temáticas, é normal quererem ir mais além e tentarem coisas novas. O que não é normal é mudarem a sua atitude em relação à sua música, chegando até ao ponto de criticar as próprias músicas, músicas que fizeram tão poucos anos antes. Se assim é, então os Linkin Park merecem bem vários fãs que tinham, que com o passar dos anos os começaram a criticar, justificando apenas que "cresceram" (curiosamente é a mesma desculpa dada pela banda). Com o Minutes To Midnight, embora tenha sido um álbum banalíssimo de Rock, alguns fãs ainda engoliram e continuaram com fé na banda, mas ao ouvir este A Thousand Suns, não há escapatória possível.

A abrir, a habitual música instrumental presente em todos os seus álbuns. Ou neste caso, duas. Logo nestas duas instrumentais se nota algo diferente, mas nada faz adivinhar o que vem a seguir. Em Burning In The Skies, bastam 30 segundos para se perceber o que vai ser o resto do álbum: bateria ausente, guitarra ausente e um sintetizador a fazer lembrar MGMT e tantas outras bandas que dominam os Tops da música actual. Embora tente abrir lá mais para a frente, ao ouvir esta música é impossível não ficar de nariz torcido e com "medo" de ouvir o resto.

Passando um pouco mais para a frente, depois de um interlude, When They Come For Me dá a entender que está de volta o Hip-Hop aos Linkin Park, mas é por pouco tempo. A música começa, não desenvolve, acaba, e a única coisa que a pessoa se lembra é de um bridge. Mais uns interludes para encher e surge Waiting For The End, uma música claramente single... de Fort Minor. Blackout, a música mais "agressiva" do álbum, é perfeitamente aceitável a espaços. A espaços ouvem-se os bons Linkin Park, a espaços ouve-se esta nova versão deles.

Iridescent e The Messenger, começam bem mas rapidamente se tornam monótonas, de tão comuns que são, ao contrário de "baladas" bem conseguidas anteriormente, como My December. Mesmo assim, um ponto positivo de Iridescent é ouvirem-se os 5 instrumentos todos juntos, algo que é demasiado raro num álbum de uma banda (que já foi) de Rock. Pelo meio o 1º single, The Catalyst, que incrivelmente é uma das melhores do álbum e tem, mais uma vez num bridge, a única parte que dá verdadeiramente gosto ouvir.

De uma forma geral, há que realçar as sublimes passagens entre músicas que os seus álbuns continuam a ter, dando sempre a ilusão que cada música não começa e acaba, mas é parte da anterior e da seguinte. Chester Bennington está como sempre esteve, é certo que pode não mandar os berros de há alguns anos mas a sua voz continua igual e com a mesma qualidade, e em algumas alturas até se percebe o quanto está agora a ser desaproveitada.

Ao chegar ao fim de quase 48 minutos, é impossível criticar os Linkin Park por não reinventarem o seu som, por não experimentarem coisas novas. Afinal, em 4 álbuns, só 2 são parecidos. Os Linkin Park fizeram 3 registos musicais completamente diferentes, moldando-se ao som que estava a render nessa altura. E como é óbvio, vão continuar a vingar: pelo seu passado, pelos seus novos fãs que querem ouvir o que tantas outras bandas oferecem, e pelo marketing todo que sempre tiveram. Mesmo assim, até quando estas mudanças irão resultar junto do público?

Track List:
1. The Requiem
2. The Radiance
3. Burning In The Skies
4. Empty Spaces
5. When They Come For Me
6. Robot Boy
7. Jornada Del Muerto
8. Waiting For The End
9. Blackout
10. Wretches And Kings
11. Wisdom, Justice And Love
12. Iridescent
13. Fallout
14. The Catalyst
15. The Messenger

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Anneke van Giersbergen & Agua de Annique - Live In Europe


Gravado em França e Espanha no início deste ano, Anneke Van Gierbsergen mostra mais uma vez como adora juntar o pop e o rock, com três novas músicas para apimentar as coisas. Who I Am, Fury and Laugh It Out são melodias frescas e mais vivas que o material mais antigo, que as audiências querem ouvir. Também está presente uma nova versão de Shrink, que foi escrita quando a vocalista tinha apenas 19 anos e já vocalista dos The Gathering.
Esta tour contou com a presença de Rudd Jolie, actual guitarrista dos Within Temptation.

Tracklist:
1- Intro
2- The World
3- My Girl
4- Who I Am
5- Day After Yesterday
6- Hey Okay!
7- Fury
8- Beautiful One
9- Adore
10- I Want
11- Laugh It Out
12- Witnesses
13- Shrink

domingo, 7 de novembro de 2010

Disturbed - Asylum


Se há coisa pela qual os Disturbed são muitas vezes criticados, é pela falta de musicalidade ou originalidade das suas músicas. Álbum após álbum, e passados 10 anos do seu 'The Sickness', a banda continua a ter a mesma sonoridade dos 4 álbuns anteriores; se isso é uma coisa positiva ou negativa, só os fãs o poderão dizer, mas tendo em conta a popularidade da banda, não parece que se importem muito. De qualquer das formas, e mesmo mantendo as linhas gerais, o som da banda tem vindo a sofrer alterações subtis e incrementais de álbum para álbum, apresentando-nos agora um 'Asylum' muito bem produzido (pela própria banda), com riffs fortes e bem ritmados com a bateria de Wengren e o baixo de John Moyer. A voz de David Draiman está inalterada: poderosa, muito presente nas músicas e com os seus "tiques" característicos, enquanto debita letras sobre o holocausto, o aquecimento global ou a típica depressão.

Logo a abrir o álbum, uma música instrumental que, em conjugação com a seguinte, formam facilmente a melhor abertura de qualquer álbum de Disturbed, já que ambas foram escritas como um todo e só depois foram separadas para o álbum. A forma como 'Remnants' cresce progressivamente para dar lugar a 'Asylum' é genial, lembrando algumas das bandas que os Disturbed dizem ter como influências. No resto do álbum, conclui-se que é uma boa continuação e sem dúvida melhor que o anterior, 'Indestructible'. Quem gostava desta banda de Chicago até este álbum, tem aqui mais um para gostar. Quem não gostava, não espere grandes milagres.

Track List:

1. Remnants
2. Asylum
3. The Infection
4. Warrior
5. Another Way to Die
6. Never Again
7. The Animal
8. Crucified
9. Serpentine
10. My Child
11. Sacrifice
12. Innocence
13. I Still Haven't Found What I'm Looking For (U2 Cover)

Escolhas ETS: Remnants + Asylum; The Infection; Another Way To Die
Para fãs de: Godsmack; Drowning Pool; SOiL

http://www.disturbed1.com/
http://www.myspace.com/disturbed

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Amberian Dawn - End Of Eden


A banda finlandesa regressa com um novo álbum e com a sonoridade que já nos habituou. Os Amberian Dawn descrevem "End Of Eden" como o mais pesado dos seus antecessores, com a voz soprano de Heidi Parviainen tão límpida como sempre e com as letras imersas nos mitos e lendas finlandesas.

Tracklist:

01. Talisman
02. Come Now Follow
03. Arctica
04. Ghostly Echoes
05. Sampo
06. Blackbird
07. Field Of Serpents
08. City Of Corruption
09. Virvatulen Laulu
10. War In Heaven

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sharon Corr - Dream Of You

A violinista dos irlandeses The Corrs decidiu seguir as pisadas da irmã mais nova e também se lançou a solo. Um álbum com uma boa combinação de música tradicional com umas pitadas de pop.

Tracklist:

1. Our Wedding Day
2. Everybody’s Got To Learn Sometime
3. So Long Ago
4. Mná Na h’Éireann
5. It’s Not A Dream
6. Smalltown Boy
7. Buenos Aires
8. Cooley’s Reel
9. Butterflies
10. Dream Of You
11. Real World
12. Love Me Better

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Limp Bizkit @ Pavilhão Atlântico - 14/9/10



Com um palco muito chegado para a frente e umas bancadas muito despidas, o público recebeu com alguma indiferença a entrada dos The Blackout. O som da banda galesa pouco tem a ver com os senhores que se seguiam e isso ficou comprovado com a reacção das pessoas. Só quando um dos vocalistas (Sean Smith), já a meio do concerto, foi para o meio da multidão, é que esta abriu uma roda em torno dele e começou a vibrar ao som da banda. Mesmo assim, e tendo em conta que os The Blackout são praticamente desconhecidos no nosso país, deixaram uma boa impressão, com meia hora de um Post-Hardcore energético e, pelo meio, uma cover dos Beastie Boys, gritada em coro pelos presentes.



I'm A Riot? You're A Fucking Riot!

Alinhamento:

1. Shut-The-Fuck-Uppercut
2. Spread Legs, Not Lies
3. Children of the Night
4. We're Going To Hell... So Bring The Sunblock
5. Fight for your right (Beastie Boys cover)
6. Save Our Selves
7. I'm A Riot? You're A Fucking Riot!


Meia hora depois, às 21h em ponto, entra em palco a banda mais odiada do planeta. Há 9 anos atrás eram eles quem estava na moda, e por isso mesmo, encheram uma noite neste mesmo Pavilhão Atlântico e ainda repetiram a dose na noite seguinte. Em 2004, quando já se dizia que a banda estava morta, o cenário era praticamente igual ao desta noite de 14 de Setembro, 6 anos depois. Quem gosta mesmo do som da banda, esteve lá desde que os conhece, seja em 2001, 2004 ou 2010. Muitos seguiram a moda e, como a moda já é outra, partiram para outras paragens e seguem as modas de hoje em dia. Outros estiveram lá apenas e só por saudosismo e, mesmo que digam que "agora já não gosto", é inegável que se divertiram tanto como os outros.



Acabados ou não, e depois de um intro, a banda arranca imediatamente com uma das suas novíssimas músicas, Why Try, que meteu logo todo o público a saltar e a dançar de um lado para o outro. Recuaram depois 11 anos até Show Me What You Got, uma música que acalmou imediatamente os ânimos, apenas para rebentar logo de seguida com um dos hinos da banda, My Generation.


Why Try; Show Me What You Got; My Generation

Mais à frente, I'm Broke e 9 Teen 90 Nine confirmaram que esta seria uma noite dedicada principalmente ao álbum onde se incluem essas músicas: Significant Other. Por esta altura, foram chamados ao palco 3 fãs que levaram um cartaz, sendo que um deles estava com umas pinturas faciais a fazerem lembrar o Wes Borland de outros tempos. Depois da conhecidíssima cover dos The Who, Behind Blue Eyes, cantada a plenos pulmões por (quase) todos, e depois de mais uma das inevitáveis do Chocolate Starfish, My Way, surge o riff introdutório daquele que viria a ser o momento mais violento da noite, na plateia claro está. Break Stuff começa a 200 à hora e só acaba o rodopio de mosh quando Fred Durst grita o último "so come and get it!". É tempo de mais uma música nova, Walking Away, que, sendo calma, claramente não tem o mesmo impacto que uma Re-Arranged, que ficou de fora do alinhamento.


Break Stuff

A acabar o concerto, antes do encore, e fazendo referência ao autocarro da tour e às horas e horas de viagem que fazem, começa Rollin' (Air Raid Vehicle), aquela que é para muitos a música referência quando querem atacar a banda de Jacksonville. Pelo meio, ainda houve direito a uns minutos do tema principal do filme Ghostbusters, num registo mais descontraído.



Passado alguns minutos, a banda regressa e dedica a cover seguinte a todos os que odeiam a banda. Yellow, dos Coldplay, é então tocada numa afinação mais grave e com riffs de guitarra mais "à Limp Bizkit". Já a gastar os últimos cartuchos, Take A Look Around: com a já habitual parte em que o pessoal se baixa; Nookie: com uma dedicatória a todas as bandas que mudaram o seu som, prometendo que os Limp Bizkit nunca mudarão. Uma "boca" que cai um bocado em saco roto, tendo em conta as diferenças entre o Three Dollar Bill, Yall$ e o Results May Vary. A última música não podia deixar de ser a incontornável Faith, retirada dos anos '80 e com direito a muitas moças às cavalitas, que foi de resto a única música tocada do 1º álbum da banda.


Faith

Os Limp Bizkit sairam do Pavilhão Atlântico sob uma chuva de aplausos e prometeram voltar no próximo Verão. A avaliar pelas cuecas que foram atiradas para o palco, têm todos os motivos para isso.



Alinhamento:

1. Pure Imagination (Intro)
2. Why Try
3. Show Me What You Got
4. My Generation
5. Livin' It Up
6. Eat You Alive
7. I'm Broke
8. 9 Teen 90 Nine
9. Behind Blue Eyes (The Who cover)
10. My Way
11. Break Stuff
12. Walking Away
13. Rollin' (Air Raid Vehicle)

Encore:
14. Yellow (Coldplay cover)
15. Take A Look Around
16. Nookie
17. Faith (George Michael cover)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

10 Years - Feeding The Wolves


Track List:

1 Shoot It Out
2. The Wicked Ones
3. Now is the Time (Ravenous)
4. One More Day
5. Fix Me
6. Chasing the Rapture
7. Dead in the Water
8. Don't Fight It
9. Waking Up the Ghost
10. Running In Place


Escolhas ETS: Now Is The Time (Ravenous); One More Day
Para fãs de: Chevelle; 12 Stones; Red

quarta-feira, 28 de julho de 2010

36 Crazyfists - Collisions And Castaways


Track List:

1. In the Midnights
2. Whitewater
3. Mercy and Grace
4. Death Renames the Light
5. Anchors (feat. Adam Jackson & Raithon Clay)
6. Long Road to Late Nights
7. Trenches
8. Reviver
9. Caving in Spirals
10. The Deserter (feat. Brandon Davis)
11. Waterhaul II


Escolhas ETS: In The Midnights, Reviver
Para fãs de: From Autumn To Ashes; Dry Kill Logic; God Forbid

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Rise Against @ Coliseu dos Recreios - 6/7/10


Numa noite bem quente de Verão, os Rise Against voltaram a pisar os palcos portugueses. Desta vez não foi na Voz do Operário, desta vez não foi a "abrir" para Mad Caddies. Desta vez (7 anos depois) foi em nome próprio, e certamente com uma legião bem maior daquela que os viu nesse dia de Maio, quando ainda estavam numa editora independente e a sua música era muito mais Hardcore do que é hoje em dia.

Mas antes disso, estiveram em palco os portugueses Fitacola. Uma das "novas" bandas do Punk Rock nacional, que recebe inúmeras comparações com outras bandas do género e diversos elogios, sendo-lhes destacadas principalmente a atitude e a mensagem positiva que deixam para os seus ouvintes.


Com um alinhamento a passar por todos os álbuns (2 EPs e 1 LP) em pouco mais de 30 minutos, os Fitacola aqueceram e de que maneira o público, confessando-se até fãs da banda de Chicago, dizendo que "já tínhamos comprado o bilhete antes de sermos convidados!". Uma aposta ganha, definitivamente.



Fitacola

Alinhamento:

1. Falsos Valores
2. Vício
3. Esta Viagem
4. Sobreviver
5. Só Uma Vez
6. Miúdo
7. Outros Dias
8. Acordei
9. Cai Neve Em Nova Iorque
10. Sonho Isolado
11. Desafio Principal


Com pouco tempo de intervalo e como um autêntico furacão, os Rise Against entram em palco a tocar Collapse (Post-Amerika), naquela que viria ser a primeira das músicas tiradas do álbum mais tocado nessa noite, o último da banda, Appeal To Reason. De seguida, uma autêntica "in your face", riffs/voz hardcore e bateria rapidíssima em State Of The Union, numa das poucas revisitações do som old-school da banda.


Com o público já bem animado, leia-se mosh por todo o lado, os Rise Against mostraram o porquê deste ser um concerto em promoção ao seu último álbum, tocando de seguida 11 músicas que estão nos últimos 2 LPs da banda. De destacar, nessa altura, a sequência The Good Left Undone, Chamber The Cartridge (onde todo o Coliseu gritou "RISE! RISE!" enquanto fazia um circle pit gigante) e Drones.


The Good Left Undone

Depois da única música tocada do mítico Revolutions Per Minute, a crítica Blood-Red White And Blue, e antes da 1ª saída de palco da banda, surge Prayer Of The Refugee, a música que levou muitos "jogadores de Guitar Hero" a ouvirem-nos pela primeira vez.

A abrir o encore, altura para descansar as pernas e os punhos e dar uso à voz: Swing Life Away e Hero Of War, duas músicas em tom semi-acústico que levaram ao delírio muitos dos presentes, que cantaram em uníssono cada palavra das suas (geniais) letras.


Hero Of War

Para acabar em beleza, Give It All e Ready To Fall, duas das músicas mais conhecidas da banda e que, de uma vez por todas, mandaram o coliseu abaixo, fazendo com que cada pessoa da plateia gastasse até ao fim as energias que ainda lhe restava.

Em termos sonoros, a única crítica a apontar é volume da voz de Tim McIlrath estar demasiado baixo em grande parte do concerto. De resto, a banda deu o melhor de si, dando um concerto memorável, com uma energia inesgotável e a provar que, embora o som de estúdio já não seja o mesmo de antigamente, a atitude que têm em palco é de uma banda que merece ser apreciada por todas as suas gerações de fãs. Uma autêntica mostra de garra e dedicação, tal como as letras das suas músicas.


Alinhamento:

1. Collapse (Post-Amerika)
2. State of The Union
3. Re-Education (Through Labor)
4. Long Forgotten Sons
5. Injection
6. The Good Left Undone
7. Chamber The Cartridge
8. Drones
9. The Dirt Whispered
10. Audience Of One
11. From Heads Unworthy
12. Savior
13. Survive
14. Blood-Red White and Blue
15. Prayer of The Refugee

Encore:
16. Swing Life Away
17. Hero of War
18. Entertainment
19. Give It All
20. Ready to Fall

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Korn - Korn III: Remember Who You Are


Prometendo um álbum com um som "de volta às origens", os Korn acabam de editar o seu 9º álbum de estúdio, convidando para isso o produtor dos 2 primeiros álbuns, Ross Robinson, conhecido por produzir a maior parte dos primeiros álbuns de Nu Metal das grandes bandas do género. O baixista Fieldy anunciou também que a banda não usaria programas de edição como o Pro Tools e que as músicas seriam criadas com aquele espírito que a banda tinha a meio da década de 90.

No entanto, à medida que se ouve o álbum, fica-se com a sensação que este "objectivo" de voltar ao som old-school, proposto pelos próprios, foi pouco cumprindo. Na verdade, mesmo tendo algumas influências de Life Is Peachy ('96) ou de Issues ('99), e notando-se o som muito mais cru que os últimos álbuns, faz lembrar mais as sonoridades de um Untouchables ou de um Take a Look In The Mirror, sem o mesmo "peso" que este último tem. Outra coisa que (ainda) se nota é a falta que faz o ex-guitarrista Head à banda, que dava a profundidade que a banda tinha nos 6 primeiros álbuns.

Por outro lado, esta mistura de som mais "recente" da banda com um estilo de gravação mais antigo acaba por sair positiva, dando o ar de uma evolução do Untouchables, que decerto não vai defraudar as expectativas de qualquer fã da banda.
Este é mais um álbum "à Korn" e, mesmo que à primeira audição não seja notado, os pequenos detalhes que fazem o som típico dos Korn estão lá todos, do início ao fim.

Track List:

1. Uber-Time
2. Oildale (Leave Me Alone)
3. Pop a Pill
4. Fear Is a Place to Live
5. Move On
6. Lead the Parade
7. Let the Guilt Go
8. The Past
9. Never Around
10. Are You Ready to Live?
11. Holding All These Lies


Escolhas ETS: Move On; Are You Ready To Live?; Pop A Pill
Para fãs de: Coal Chamber; Limp Bizkit; Adema


http://www.korn.com
http://www.myspace.com/korn

terça-feira, 15 de junho de 2010

More Than A Thousand - Vol. 4 Make Friends And Enemies


Track List:

1. It's Alive (How I Made a Monster)
2. No Bad Blood
3. We Wrote A Song About You
4. First Bite
5. Nothing But Mistakes
6. Make Friends and Enemies
7. I Will Always Let You Down
8. Black Hearts
9. Teenage Wastelands
10. Roadsick
11. A Sharp Tongue Can Cut Your Own Throat


Escolhas ETS: No Bad Blood
Para fãs de: Atreyu; Killswitch Engage; Hills Have Eyes

terça-feira, 25 de maio de 2010

ReVamp (2010) - ReVamp


O álbum de estreia a solo de Floor Jansen, a vocalista dos extintos After Forever, chega-nos com uma imagem de tão poderosa continua a sua voz. Um registo que certamente irá agradar aos fãs da antiga banda de Floor, pelas suas parecenças ao estilo antigo, e bem como aos fãs da sua voz.

Tracklist:

1. Here's My Hell
2. Head Up High
3. Sweet Curse
4. Million
5. In Sickness 'Till Death Do Us Part: All Goodbyes Are Said
6. Break
7. In Sickness 'Till Death Do Us Part: Disdain
8. In Sickness 'Till Death Do Us Part: Disgraced
9. Fast Forward
10. Kill Me With Silence
11. The Trial Of Monsters
12. Under My Skin
13. I Lost Myself
14. No Honey For The Damned [Bonus Track]

sábado, 15 de maio de 2010

Taproot - Plead The Fifth


Track List:

1. Now Rise
2. Game Over
3. Fractured (Everything I Said Was True)
4. Release Me
5. Stolage
6. 911ost
7. Trophy WiFi
8. Words Don't Mean A Thing
9. Left Behind
10. No View Is True
11. Stares


Escolhas ETS: Now Rise
Para fãs de: Deftones; Chevelle; Earshot

http://www.taprootmusic.com
http://www.myspace.com/taproot

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Nonpoint - Miracle


Track List:

1. Shadow
2. Miracle (feat. Chad Gray)
3. Crazy
4. Frontlines
5. Looking Away
6. Electricity
7. What You've Got For Me
8. Throwing Stones
9. 5 Minutes Alone (Pantera Cover)
10. What I've Become
11. Dangerous Waters
12. Lucky #13 (+ Deal Soul) 


Escolhas ETS: Looking Away; Crazy
Para fãs de: Ill Niño; 40 Below Summer; Dry Cell

http://www.nonpoint.com
http://www.myspace.com/nonpoint

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Godsmack - The Oracle


Track List:

1. Cryin' Like a Bitch
2. Saints and Sinners
3. War and Peace
4. Love-Hate-Sex-Pain
5. What If
6. Devil's Swing      
7. Good Day to Die
8. Forever Shamed     
9. Shadow of a Soul
10. The Oracle" (Instrumental)
11. Whiskey Hangover
12. I Blame You


Escolhas ETS: Shadow Of A Soul; Good Way To Die
Para fãs de: Disturbed; Flaw; Cold

http://www.godsmack.com
http://www.myspace.com/godsmack

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mutiny Within - Mutiny Within


O primeiro álbum de estúdio desta banda anglo-americana. Podemos esperar uma mistura de teclas com solos de guitarras, uma voz potente e uma pitada de metal escandinavo.

Para fãs de: DragonForce; In Flames; Symphony X

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Soulfly - Omen



Banda pós-Sepultura, de Max Cavalera, e já com mais de uma década de duração, em que se afirmaram por completo na industria da música pesada, são os Soulfly.
Omen, é já o sétimo álbum de estúdio, prova de que os Soulfly, à semelhança do que acontecera com Sepultura, estão a construir um legado.

No entanto, Omen, destaca-se, em geral de todos os álbuns de Soulfly. Não é um Conquer, não é um Primitive, e muito menos, um Dark Ages.
São raros, ou deva-se dizer, raríssimos, os momentos em que e notório algum tipo de som "tribal" proveniente de um instrumento étnico, que Max Cavalera "transportou" dos Sepultura para os Soulfly, e que tão bem caracterizava as suas músicas.
Este álbum é puro thrash/groove/death, como preferirem, com a guitarra de Marc Rizzo (ex-Ill Niño), em destaque, a ser usada ao máximo, excepto na habitual faixa Soufly, neste caso, Soulfly VII, que à primeira escuta, para quem não esteja habituado, parece totalmente fora de contexto do resto do álbum.

A guitarra de Marc Rizzo, mais a guitarra de Cavalera, produzem riff's potentes, a gritar groove por todas as cordas, e fazem qualquer um abanar a cabeça, e o vocal do segundo, que ou se gosta, ou se odeia, continua poderosíssimo como habitual.
Como não poderia deixar de ser, tendo em conta são os Soulfly, e que é Max Cavalera, que já trabalhou com variadíssimos artistas, o cérebro por trás da banda, Omen conta com algumas participações especiais, sendo elas a de Greg Puciato dos The Dillinger Escape Plan, em Rise of the Fallen (uma das melhores faixas do álbum), e Tommy Victor dos Prong, em Lethal Injection, ambas boas e a serem quase totalmente interpretadas pelos mesmos.

Omen, irá agradar a qualquer fã de Soulfly, e até mesmo a quem não o é, com excepção para quem os prefere na sua vertente mais "tribal", apesar de não haver qualquer duvida que o talento e qualidade estão lá, e que, indiscutivelmente, o Brasil, era pequeno demais para conter qualquer banda de Max Cavalera.

Nota: 8/10

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Drowning Pool - Drowning Pool

De volta aos discos de estúdio, depois do lançamento o ano passado do cd ao vivo Loudest Common Denominator, os americanos Drowning Pool continuam a provar que os problemas que tiveram na sua carreira não os fazem desistir.

Sendo este o 4º álbum de originais de uma carreira com quase 15 anos, é apenas o 1º que mantém o vocalista do álbum anterior. Depois da morte do 1º vocalista, Dave Williams, num momento em que os Drowning Pool atingiam o auge da sua popularidade, e da saída conturbada de Jason "Gong" Jones (AM Conspiracy), que gravou com a banda o 2º álbum (Desensitized), Ryan McCombs (ex-SOiL) entrou para o grupo, gravando estes 2 últimos álbuns.

Durante todas estas mudanças, o som da banda também se alterou, criando até agora 3 álbuns com 3 vocalistas diferentes, 3 álbuns diferentes uns dos outros. Este álbum assinala uma vez mais uma mudança, ainda que não tão vincada como as duas primeiras, já que, mesmo que ainda se note claras influências da ex-banda de McCombs, os Drowning Pool voltaram finalmente a pegar em sonoridades do aclamado 1º álbum, Sinner.

Sendo uma mistura dos 3 álbuns anteriores, este álbum marca mais um passo importante na carreira da banda, um passo que qualquer fã de algum dos outros trabalhos vai gostar de ouvir.

Track List:

1. Let the Sin Begin
2. Feel Like I Do
3. Turn So Cold
4. Regret
5. Over My Head
6. All About Me
7. More Than Worthless
8. Children of the Gun
9. Alcohol Blind
10. Horns Up
11. King Zero

Para fãs de: SOiL; Godsmack; Ünloco

domingo, 25 de abril de 2010

Bullet For My Valentine - Fever


Track List:

1. Your Betrayal
2. Fever
3. The Last Fight
4. A Place Where You Belong
5. Pleasure and Pain
6. Alone
7. Breaking Out, Breaking Down
8. Bittersweet Memories
9. Dignity
10. Begging for Mercy
11. Pretty on the Outside


Escolhas ETS: Your Betrayal; Bittersweet Memories
Para fãs de: Atreyu; Killswitch Engage; God Forbid

http://www.bulletformyvalentine.com
http://www.myspace.com/bulletformyvalentine

sábado, 17 de abril de 2010

Sevendust - Cold Day Memory


Sendo este o 3º álbum em apenas 4 anos, alguns poderiam pensar que os Sevendust acabariam por se repetir. De certa forma, é isso que acontece. Se isso é um ponto negativo? Não. 
E isso acontece porque, mesmo mantendo a sua sonoridade própria,  adicionam a quase cada música deste novo álbum umas características novas e diferentes. No geral, este Cold Day Memory distingue-se por essas pequenas coisas, que são facilmente reconhecidas para quem acompanhou os últimos trabalhos da banda.

Desde logo se nota que algo mudou, principalmente em relação aos 2 últimos álbuns, Alpha e Chapter VII: Hope & Sorrow. O que mudou foi a saída de Johnny Mayo e o regresso de Clint Lowery à guitarra.
Depois de andar alguns anos na banda Dark New Day com o seu irmão Corey Lowery (Eye Empire, ex-Stereomud, também ajudou neste álbum), Clint voltou a juntar-se aos seus colegas com quem esteve de 1992 a 2004, dizendo, a propósito do regresso e trabalho neste álbum, que "foi um dos álbuns mais difíceis de fazer mas mais recompensadores". Já o vocalista Lajon Witherspoon considera que o álbum "é um crescimento para a banda e estava ansioso para mostrar aos seus fãs o resultado dos 5 'originais' se terem voltado a juntar".

Cold Day Memory contou com a produção de Johnny K (Disturbed, Drowning Pool, Machine Head) e o 1º single, Unraveling, já está disponível no iTunes, mesmo que antes da saída para as lojas, quase todo o álbum tenha passado em diversas rádios americanas. Uma prova que esta é uma daquelas bandas que ganhou notoriedade no seu país mas a nível internacional os 8 álbuns de estúdio parecem não convencer os ouvintes deste tipo de música.


Track List:

1. Splinter
2. Forever Dead
3. Unraveling
4. Last Breath
5. Karma
6. Ride Insane
7. Confessions (Without Faith)
8. Nowhere
9. Here And Now
10. The End Is Coming
11. Better Place
12. Strong Arm Broken

Escolhas ETS: The End Is Coming; Forever Dead; Splinter
Para fãs de: Nonpoint; Taproot; Stereomud

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cypress Hill - Rise Up


Track List:
1. It Ain't Nothin' (feat. Young De)
2. Light It Up
3. Rise Up (feat. Tom Morello)
4. Get It Anyway
5. Pass the Dutch (feat. Evidence & The Alchemist)
6. Bang Bang
7. K.U.S.H. (feat. Kannabis Kartel)
8. Get 'Em Up
9. Carry Me Away (feat. Mike Shinoda)
10. Trouble Seeker (feat. Daron Malakian)
11. Take My Pain (feat. Everlast)
12. I Unlimited
13. Armed & Dangerous
14. Shut 'Em Down (feat. Tom Morello)
15. Armada Latina (feat. Pitbull & Marc Anthony)

Escolhas ETS: Rise Up (feat. Tom Morello); Trouble Seeker (feat. Daron Malakian)
Para fãs de: House Of Pain; Beastie Boys; Everlast

http://www.myspace.com/cypresshill 
http://cypresshill.com/home

terça-feira, 30 de março de 2010

Epica ao vivo no Incrível Almadense - 28 de Março de 2010

Depois do adiamento do concerto do passado dia 1 de Novembro, os Epica não faltaram à chamada e actuaram para os fãs portugueses no Incrível Almadense, o primeiro dos holandeses em nome próprio em terras nacionais nestas dimensões.
Encontraram uma plateia ansiosa mas cheia de energia para os receber, naquele que foi um concerto com casa cheia.



Na primeira parte actuaram os portugueses Fantasy Opus. A banda liderada por Pedro Arroja aqueceu a plateia, que respondeu positivamente à actuação. Entre os temas que tocaram não pôde faltar Mystic Messenger, o mais recente single da banda portuguesa, que anda a promover o seu último trabalho Beyond Eternity.




Depois de um tempo de espera enquanto os técnicos preparavam a actuação da banda, os fãs estavam cada vez mais ansiosos pelo início do concerto. Quando as luzes se apagaram e se ouviu a música introdutória, Samadhi, seguida das entradas do teclista Coen Janssen e do baterista Ariën van Weesenbeek, a plateia reagiu em força, e explodiu com os primeiros acordes de Resign To Surrender, com a entrada dos guitarristas Mark Jansen e Isaac Delahaye e do baixista Yves Huts. O público voltou a gritar quando a vocalista Simone Simons entrou e encantou o palco.

Seguiu-se a música Sensorium, do primeiro álbum, seguida pelo novo single Unleash e a poderosa Martyr Of The Free World, onde a audiência iniciou um headbanging quase em uníssono. Depois, a banda saúda a audiência com uma instrumental, a magnífica The Imperial March, em que o público delirou completamente.



A vocalista regressa ao palco, e Mark Jansen anuncia que vai tocar Mother Of Light a pedido especial de um fã português, Ménon, que estava na primeira fila do concerto e é membro do The Portuguese Devotion, a comunidade portuguesa dos fãs de Epica.
Seguiu-se mais um momento alto da noite com a música Cry For The Moon. Simone Simons pediu ao público para a ajudar na introdução da música. O público português não desiludiu a vocalista e cantou todo afinado, causando à banda uma grande surpresa. No final, o baterista Ariën Van Weesenbeek brindou a audiência com um brilhante solo.



Depois, a maior parte dos membros da banda saíram, deixando apenas o teclista e a vocalista, que provou à audiência que já estava recuperada da voz e cantou uma Tides Of Time tão intensa que vários fãs se emocionaram, seguidos pela própria Simone. A banda reuniu-se novamente para um final explosivo da música.
Depois seguiram-se duas músicas do penúltimo álbum, Sancta Terra e The Obsessive Devotion, que a audiência cantou de uma ponta à outra, inclusive os coros em latim.
Seguiu-se Kingdom Of Heaven, em que ouve tempo para tudo, até gritar a parte dos coros e fazer headbanging frenético.



No encore, o público não parou, esteve sempre a gritar pela banda. Entra o teclista Coen Janssen para dar uma palavrinha à audiência. Nesse momento, membros do The Portuguese Devotion fizeram-se evidenciar, pedindo para a banda tornar a sua comunidade oficial. Depois, Mark Jansen quis saber se estavam muitas raparigas e rapazes na audiência, pedindo para berrarem alternadamente.

O espectáculo continuou com músicas do segundo álbum: The Last Crusade, Quietus e Consign To Oblivion, cada uma melhor que a outra, o que só fazia a plateia pedir mais e mais. O concerto terminou, a banda prometeu regressar em breve, agradeceu ao público português por ter sido um dos melhores e também referiu que se soubessem que iam ser recebidos assim, teriam vindo actuar em Portugal há mais tempo.



Resumindo, os fãs de Epica foram presenteados com um concerto de 1 hora e 45 minutos de excelente música e cheio de momentos especiais... para muitos, sem dúvida, um
concerto épico e para repetir!

Setlist:

Samadhi (Prelude)
Resign To Surrender
Sensorium
Unleashed
Martyr Of The Free World
The Imperial March
Mother Of Light
Cry For The Moon
Tides Of Time
Sancta Terra
The Obsessive Devotion
Kingdom Of Heaven

The Last Crusade
Quietus
Consign To Oblivion

terça-feira, 23 de março de 2010

[Ao Vivo] Bizarra Locomotiva - Casa Municipal da Juventude de Almada (Bar Ponto de Encontro) @ 19/03/2010



Inserido no programa da Quinzena da Juventude, e com entrada livre, a Bizarra Locomotiva parou desta vez numa "estação" mais pequena, o bar Ponto de Encontro em Almada/Cacilhas, mas tal não impediu que o rock tocado nessa noite fosse de uma qualidade acima da média, antes pelo contrário.

Quase um ano após o lançamento do ultimo Álbum Negro, a Locomotiva continua nos "carris" e a "destruir" cada "estação" por onde passa, e o Ponto de Encontro não foi excepção.
Com uma plateia muito bem composta, ainda que o espaço fosse pequeno, com sensivelmente uma hora de atraso da hora prevista, Rui Sidónio e companhia apresentaram-se mais uma vez com toda a potência que já nos tem vindo a habituar, "regurgitando" uma setlist longa e poderosa, que após o intro Nostromo/Dilúvio, acelerou rapidamente com o tema Growth Pains (uma das poucas musicas da banda, cantada em Inglês)e assim se manteve com Desgraçado de Bordo, Egodescentralizado, Cada Homem e Ergástulo.



O facto do sitio da actuação ser pequeno, ajudou a que a "concentração" de rock fosse muito maior, e com um palco tão perto do publico, as já esperadas movimentações do vocalista Rui Sidónio por entre o mesmo, foram várias, desde o crowd surfing até colocar um dos fãs às suas cavalitas durante o tema O Frio. Momentos destes repetiram-se até ao fim, e aliados a uma boa prestação de Miguel Fonseca na guitarra, Alpha nas teclas e Rui Berton na bateria, obrigaram os presentes a pedir mais, fazendo a Locomotiva realizar uma marcha atrás e voltar ao palco para o encore, com Homem Maquina, Remorso e Apêndices a fazerem parte do mesmo.



Para finalizar, ainda houve tempo para um segundo encore, com o intuito de satisfazer pedidos de alguns fãs mais acérrimos presentes, aos quais Sidónio perguntou que temas queriam, sendo O Peixe Vermelho No Jardim Dos Suplícios e Cavalo Alado a finalizarem mais um grande concerto dos Bizarra Locomotiva.



Setlist:

Nostromo/Dilúvio
Growth Pains
Buraco Negro
Desgraçado De Bordo
Egodescentralizado
Cada Homem
Ergástulo
Outono
O Frio
Moscas
Druídas
Fantasma
Engodo
O Anjo Exilado
O Escaravelho
_____________
Homem Máquina
Remorso
Apêndices
_____________
O Peixe Vermelho No Jardim Dos Suplícios
Cavalo Alado

domingo, 21 de março de 2010

Deftones - Diamond Eyes


Quando se fala num certo estilo musical, é inevitável não vir à baila o nome Deftones. Ajudaram, a meio dos anos 90, à explosão do Nu Metal, mesmo tendo poucos álbuns vincados nesse estilo. São uma dessas bandas de referência, e que mesmo assim se conseguem reinventar a cada álbum que fazem.

Depois de alguns adiamentos, por várias razões pessoais e profissionais, chega finalmente Diamond Eyes, um álbum que não é um Around The Fur nem um Saturday Night Wrist. Diamond Eyes é diferente de todos os outros, mas ao mesmo tempo é como se fosse uma fusão entre o Adrenaline e o White Pony, com aqueles riffs crus presentes na maior parte das músicas do 1º álbum e aquelas partes mais calmas e até um pouco progressivas do White Pony.

Do início ao fim, é um álbum consistente e é sem dúvida uma audição obrigatória para  qualquer fã ou simpatizante de Deftones, nem que seja para ouvir os riffs poderosíssimos que o senhor Stephen Carpenter nos habituou.

Escolhas ETS: Royal; You've Seen The Butcher; Prince 
Para fãs de: Mudvayne; Chevelle; Korn

http://www.deftones.com
http://www.myspace.com/deftones

sexta-feira, 19 de março de 2010

Scorpions - Sting In The Tail


Após 45 anos de carreira, os Scorpions lançam o seu 17º álbum de originais, naquele que, dito pela banda, será o último de uma carreira longa e recheada de sucessos a todos os níveis.

Seguindo a linha do seu álbum anterior, Humanity: Hour I, a banda continua a praticar aquele som que os distingue e que, pelas palavras do seu vocalista, "basta ouvir 3 segundos de qualquer uma das músicas para saberem que banda está a tocar". E é isso mesmo que acontece: Sting In The Tail é, a todos os níveis, um álbum de Scorpions.

Em entrevista a vários jornalistas portugueses, os Scorpions já afirmaram veemente que a última digressão, que durará mais de 2 anos, irá passar "sem dúvida" por Portugal. Cá os esperamos.

Escolhas ETS: The Good Die Young (feat. Tarja Turunen); Turn You On; Raised On Rock
Para fãs de: Whitesnake; Def Leppard; Bon Jovi

http://www.the-scorpions.com
http://www.myspace.com/officialscorpions

terça-feira, 16 de março de 2010

Coheed And Cambria - Year Of The Black Rainbow

Escolhas ETS: The Broken; Pearl Of The Stars
Para fãs de: 3; The Mars Volta; dredg

http://www.coheedandcambria.com
http://www.myspace.com/coheedandcambria

segunda-feira, 8 de março de 2010

[Ao Vivo] Moonspell + Bizarra Locomotiva - FIL @ 23/01/2010



Antes de mais, obrigado. Obrigado Moonspell pela iniciativa do “metal day”, que foi um sucesso, que durante toda a duração do evento juntou pessoas de todas as idades, desde os curiosos, até aqueles que apreciam o género musical que dava o nome ao dia.
Por muito que se tente, o espírito que une os apreciadores do metal, é algo difícil de explicar, sendo muito mais fácil senti-lo, e quem esteve na FIL, de uma maneira ou de outra, sentiu de certeza.

Com uma plateia bem composta, na sua maioria para ver os Moonspell, que terminaram assim a tour do último álbum, Night Eternal, mas que ainda teria que levar uma dose de ultra-violência dos enormes Bizarra Locomotiva.
Pelo facto de não ser um espaço que receba habitualmente eventos deste género, e pela vibração que fez tremer todas as entranhas dos presentes durante a intro do concerto, Nostromo, temia-se que o som saísse prejudicado, mas assim que dos teclados, bateria e guitarra da Locomotiva saiu o primeiro som de Egodescentralizado, tudo isso foi esquecido com a potencia de som que se fazia ouvir.
Apesar do destaque para o ultimo Álbum Negro, os Bizarra trouxeram para a FIL músicas de toda a sua carreira. Desde a antiga Apêndices até Anjo Exilado, que contou, como já seria de esperar, com a colaboração de Fernando Ribeiro, até à rapariga de trajes curtos a fugir ao som de Gatos Do Asfalto, sendo O Escaravelho a ultima música deste concerto totalmente arrebatador da Locomotiva, que deixou não só toda a “escumalha” (nome dado aos fãs da banda), mas também aqueles para quem eram desconhecidos, presentes na “estação”, muito satisfeitos.

Competia agora, aos Moonspell, continuar com o “momentum” que os Bizarra Locomotiva haviam criado com a sua actuação.
No entanto, sendo os Moonspell, a maior e mais conhecida banda do género em Portugal, é natural que tenham uma relação público-banda na qual ambos se tratam por “tu” e não tem que fazer um esforço extra para agradar o seu público, principalmente o Lisboeta, que já não os via desde o Halloween de 2007 no Coliseu dos Recreios.
No entanto, as “promessas” de tocarem temas antigos, já não ouvidos à muito, não foi totalmente cumprida, fazendo apenas parte de tal as musicas Soulsick e Herr Spiegelmann, e a de "um bom espectáculo visual" não ter passado de uns efeitos visuais projectados num ecrã gigante, à semelhança do concerto dado na Amadora no verão de 2009, e uns lança-chamas durante Mephisto.
Ainda assim, o público delirou com os temas mais conhecidos, como Alma Mater, que contou com a participação especial de Ironsword (Tann e ex-Moonspell).

Deste modo, o objectivo foi cumprido e prestou-se uma homenagem à música que nos une, deixando todos os presentes a pensar que eventos destes deveriam passar a ser um hábito.

terça-feira, 2 de março de 2010

Gorillaz - Plastic Beach

Escolhas ETS: Superfast Jellyfish
Para fãs de: Fatboy Slim, The Chemical Brothers, Daft Punk

http://gorillaz.com
http://www.myspace.com/gorillaz

segunda-feira, 1 de março de 2010

Oomph! - Truth Or Dare

 
Escolhas ETS: Land Ahead
Para fãs de: Deathstars, Powerman 5000, Zeromancer

http://www.oomph.de
http://www.myspace.com/oomph

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Serj Tankian - Elect The Dead Symphony

Serj Tankian não pára. Enquanto muitos ainda suspiram pelo regresso dos System Of A Down, o seu vocalista lança agora um CD/DVD ao vivo da sua tour do álbum de estreia, Elect The Dead.

Enquanto vai trabalhando no seu próximo álbum, que tem lançamento marcado ainda para 2010, Serj Tankian mostra o seu lado mais sinfónico, juntando-se à Orquestra Filarmónica de Auckland para um concerto épico no Auckland Town Hall.

Épico é mesmo das melhores palavras para descrever este álbum, e embora algumas vezes dê a sensação que os arranjos podiam estar melhores ou que nalgumas músicas falta qualquer coisa, no seu todo a mistura e a cooperação entre os dois (ou mais) estilos de música foi feita com sucesso.

Para quem gostou do Elect The Dead, esta é uma forma diferente de o ouvir, não deixando de ser igualmente válida e obrigatória.

http://www.serjtankian.com
http://www.myspace.com/serjtankian

Epica ao vivo no Incrível Almadense dia 28 de Março


Após o cancelamento do concerto de dia 1 de Novembro devido a problemas de saúde da vocalista Simone Simons, a banda vai voltar a Madrid e ao nosso país para dar aos fãs os concertos prometidos.

Desta vez, a banda de abertura serão os portugueses Fantasy Opus.

Os bilhetes custam 20€ e estão à venda nos locais habituais. Os bilhetes adquiridos para o espectáculo de 1 de Novembro são válidos para a nova data.

http://www.epica.nl/
http://www.myspace.com/epica
http://www.myspace.com/fantasyopus

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Digital Summer - Counting The Hours


Escolhas ETS: Not Even God
Para fãs de: Sevendust, Breaking Benjamin, One Minute Halo

http://www.digitalsummer.net
http://www.myspace.com/digitalsummer

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Eluveitie - Everything Remains (As It Never Was)


A banda de folk metal suíça está de volta com o novo álbum. Depois do acústico 'Evocation I - The Arcane Dominion' Eluveitie regressa às raízes Death Metal, misturando-as com sonoridades Folk. Continuam a usar instrumentos celtas nas suas composições, como madolin, tin whistle e gaita de foles (entre muitos outros) contrastando com os instrumentos mais 'típicos' de uma banda de metal. A combinação continua a ser digna de ouvir e voltar a ouvir.

01. Otherworld
02. Everything Remains As It Never Was
03. Thousandfold
04. Nil
05. The Essence Of Ashes

06. Isara

07. Kingdom Come Undone

08. Quoth The Raven

09. (Do) minion

10. Setlon

11. Sempiternal Embers

12. Lugdunon

13. The Liminal Passage


http://www.eluveitie.ch/
http://www.myspace.com/eluveitie

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Lifehouse - Smoke And Mirrors

Escolhas ETS: Had Enough
Para fãs de: 3 Doors Down, The Calling, Goo Goo Dolls

http://www.lifehousemusic.com
http://www.myspace.com/lifehouse

Angels And Airwaves - LOVE

Escolhas ETS: Hallucinations
Para fãs de: Blink 182, The All-American Rejects, 30 Seconds To Mars

http://modlife.com/AngelsAndAirwaves
http://www.myspace.com/angelsandairwaves