Escolhas ETS: Final Exit
Para fãs de: Static-X; Mnemic; Divine Heresy
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domingo, 20 de dezembro de 2009
Fear Factory - Mechanize
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CandleЯ
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02:28
Fear Factory - Mechanize
2009-12-20T02:28:00Z
CandleЯ
Fear Factory|Industrial Metal|
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Fear Factory,
Industrial Metal
domingo, 13 de dezembro de 2009
The Prodigy @ Pavilhão Atlântico - 7/12/09
Plateia esgotada. Balcão 1 nem a metade. Balcão 2 fechado.
Quem lê estas primeiras palavras pode não perceber o porquê de isso acontecer ou até dizer que o Pavilhão Atlântico estava às moscas, mas se dissermos que quem ia actuar eram os The Prodigy, o caso muda de figura. O tipo de som que Liam Howett, Maxim Reality e Keith Flint (a juntar aos músicos de suporte) oferecem nos seus concertos não é de estar sentado numa cadeira a olhar. É de estar em pé: a saltar, a cantar, a gritar, a dançar, ao mosh.
Mas, (muito) antes disso, estiveram em palco os Enter Shikari, banda também inglesa que marcou, antes de mais, a estreia de um género em grandes palcos portugueses.
Quem lê estas primeiras palavras pode não perceber o porquê de isso acontecer ou até dizer que o Pavilhão Atlântico estava às moscas, mas se dissermos que quem ia actuar eram os The Prodigy, o caso muda de figura. O tipo de som que Liam Howett, Maxim Reality e Keith Flint (a juntar aos músicos de suporte) oferecem nos seus concertos não é de estar sentado numa cadeira a olhar. É de estar em pé: a saltar, a cantar, a gritar, a dançar, ao mosh.
Mas, (muito) antes disso, estiveram em palco os Enter Shikari, banda também inglesa que marcou, antes de mais, a estreia de um género em grandes palcos portugueses.
ENTER SHIKARI
Sucedendo ao DJ, que ia animando o público com música desde a electrónica até clássicos como Enter Sandman ou Song 2, entraram em palco prontos para mostrar a sua mistura de música electrónica com post-hardcore.
A introduzir o seu mais recente álbum, Common Dreads, o vocalista Rou lança o mote para o concerto, anunciando as primeiras palavras: "Here tonight I clock a thousand heads! Here to unite, through Common Dreads!"
Percebeu-se imediatamente que os Enter Shikari tinham levado centenas de pessoas ao Atlântico e não eram apenas uma banda de encher chouriço até os The Prodigy entrarem. O fim de Solidarity em que é entoado em uníssono "We will sing as one in solidarity, we will sing together!" é a prova disso mesmo.
Logo de seguida entra The Feast, um B-Side, que antecede Hectic, novamente do último álbum, que foi aliás, o álbum de onde foram tiradas a maior parte das músicas do concerto.
A introduzir o seu mais recente álbum, Common Dreads, o vocalista Rou lança o mote para o concerto, anunciando as primeiras palavras: "Here tonight I clock a thousand heads! Here to unite, through Common Dreads!"
Percebeu-se imediatamente que os Enter Shikari tinham levado centenas de pessoas ao Atlântico e não eram apenas uma banda de encher chouriço até os The Prodigy entrarem. O fim de Solidarity em que é entoado em uníssono "We will sing as one in solidarity, we will sing together!" é a prova disso mesmo.
Logo de seguida entra The Feast, um B-Side, que antecede Hectic, novamente do último álbum, que foi aliás, o álbum de onde foram tiradas a maior parte das músicas do concerto.
Solidarity; The Feast; Hectic
De referenciar que, pelo menos perto do palco, foi em músicas como Hectic que se começou a notar alguma falta de qualidade do som e uma diferença exagerada do som da banda para os álbuns de estúdio.
Mais à frente, o 1º single da banda, Mothership, que, tal como a Sorry You're Not A Winner, tocada pouco depois, fez as delícias dos fãs adeptos do som mais hardcore da banda, mais presente no 1º álbum.
Mais à frente, o 1º single da banda, Mothership, que, tal como a Sorry You're Not A Winner, tocada pouco depois, fez as delícias dos fãs adeptos do som mais hardcore da banda, mais presente no 1º álbum.
Mothership
Para acabar, Juggernauts, mais um dos hits da banda, embora seja uma música com pouco menos de 6 meses.
Juggernauts
Passado mais de 45 minutos da sua entrada, os Enter Shikari abandonam o palco. Sabendo com certeza que deram um bom concerto, aqueceram e de que maneira o Pavilhão para o que se iria passar (muitos) minutos mais tarde.
Nota negativa para o som geral da banda que perde - na minha opinião - demasiada qualidade em palco, já que as músicas têm muitos pormenores que são, ou por falta de saber, ou por falta de qualidade dos técnicos, esquecidos.
Nota negativa para o som geral da banda que perde - na minha opinião - demasiada qualidade em palco, já que as músicas têm muitos pormenores que são, ou por falta de saber, ou por falta de qualidade dos técnicos, esquecidos.
Alinhamento:
1 - Common Dreads
2 - Solidarity
3 - The Feast
4 - Hectic
5 - Zzzonked
6 - Havoc A
7 - No Sleep Tonight
8 - Mothership
9 - The Jester
10 - Havoc B
11 - Sorry You're Not A Winner
12 - Juggernauts
THE PRODIGY
Depois de levar ainda com alguns assobios, tal era o tempo que os The Prodigy demoravam a entrar, o DJ que ia "aguentando" o recinto lá se foi embora, dando lugar às 3 estrelas da noite.
A abrir com uma música do mais recente álbum, Invaders Must Die, os The Prodigy confirmaram que o alinhamento seria muito parecido ao do Alive!. World's On Fire começou a incendiar o Pavilhão Atlântico, no que viria a ser 1h30mins de pura diversão.
A abrir com uma música do mais recente álbum, Invaders Must Die, os The Prodigy confirmaram que o alinhamento seria muito parecido ao do Alive!. World's On Fire começou a incendiar o Pavilhão Atlântico, no que viria a ser 1h30mins de pura diversão.
World's On Fire
Recuando 12 anos no tempo, eis que entra Breathe, daquele que é ainda para muitos o melhor álbum da banda e autêntico ícone no género, The Fat Of The Land. Durou pouco tempo a viagem ao passado, já que com Omen voltou-se ao presente; uma música que, mesmo recente, se tornou imediatamente um clássico e trouxe os The Prodigy de novo para a ribalta, após alguns anos em que muitos anunciaram a morte da banda.
Continuou assim o concerto, passando por autênticos hinos dos anos 90 como Firestarter, Voodoo People e Diesel Power, sem esquecer os singles de agora como Invaders Must Die, que fez milhares de pessoas gritar a plenos pulmões "We are... The Prodigy!" e "Invaders Must Die!".
Continuou assim o concerto, passando por autênticos hinos dos anos 90 como Firestarter, Voodoo People e Diesel Power, sem esquecer os singles de agora como Invaders Must Die, que fez milhares de pessoas gritar a plenos pulmões "We are... The Prodigy!" e "Invaders Must Die!".
Voodoo People
Antes do encore, Smack My Bitch Up e um dos momentos altos do concerto: um movimento que mete, à semelhança do que acontece nos concertos de Slipknot, toda a gente no chão por uns segundos, apenas para se levantarem em simultâneo numa explosão de energia e muito mosh.
Smack My Bitch Up
Já a gastar os últimos cartuchos dum concerto que foi curto para quem lá esteve, regressam ao palco para tocar Take Me To The Hospital, a última música do concerto criada neste milénio. Para acabar em grande, 3 músicas míticas: Out Of Space, No Good (Start The Dance) e Their Law.
Their Law
Em jeito de conclusão, o som que estava a nível electrónico, tão perdido em Enter Shikari, esteve Perfeito em The Prodigy, assim como o jogo de luzes que foi apresentado, a combinar de maneira exemplar com a música que se ouvia.
Alinhamento:
1 - World's On Fire
2 - Breathe
3 - Omen
4 - Poison (com Jaws Fill)
5 - Warrior's Dance
6 - Firestarter
7 - Run With the Wolves
8 - Voodoo People
9 - Invaders Must Die
10 - Diesel Power
11 - Smack My Bitch Up
Encore:
12 - Take Me to the Hospital
13 - Out of Space
14 - No Good (Start The Dance)
15 - Their Law
Ficou a sensação que os The Prodigy, mesmo sendo actualmente criticados por estarem em Portugal ano sim ano sim, vão continuar a vir cá com regularidade e com milhares de fãs a seguirem-nos onde quer que eles actuem.
E isto justifica-se porque, para além de manterem fãs antigos e continuarem a cativar a juventude de hoje em dia, concertos com esta alma e capacidade de mexer qualquer um, muitas bandas que enchem estádios não têm.
E isto justifica-se porque, para além de manterem fãs antigos e continuarem a cativar a juventude de hoje em dia, concertos com esta alma e capacidade de mexer qualquer um, muitas bandas que enchem estádios não têm.
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CandleЯ
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22:16
The Prodigy @ Pavilhão Atlântico - 7/12/09
2009-12-13T22:16:00Z
CandleЯ
Concerto|Enter Shikari|The Prodigy|
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The Prodigy
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
[Ao Vivo] Marilyn Manson - Campo Pequeno @ 1/12/2009
Depois de se ter apresentado a 17 de Junho do ano corrente no Porto, Brian Hugh Warner, mais conhecido por Marilyn Manson, marcou presença desta vez no Campo Pequeno em Lisboa.
No entanto, apesar de voltar em tão curto espaço de tempo, tal não impediu que o Campo Pequeno tivesse uma plateia muito bem composta.
Encarregues da abertura do concerto estavam os britânicos Esoterica, que com o seu álbum de estreia The Fool, produzido por John Fryer (Nine Inch Nails, HIM, Depeche Mode, etc), receberam muito boas criticas de várias estações de rádio e revistas conceituadas, em 2008.
Mas para além de The Fool, trouxeram na sua bagagem o mais recente álbum, The Riddle, lançado no passado mês de Setembro.
Foi colocado em questão, esta jovem banda, servir como banda de abertura de Marilyn Manson, devido à diferença de género musical entre ambas, mas os Esoterica cumpriram o seu papel, e com uma energia inesgotável, na sua maioria por parte do vocalista, deram um bom aquecimento para o que viria de seguida, com musicas como Scream, Silence e Watch This Drive, do mais recente álbum, e com a "ajuda" do público Don't Rely On Anyone, do aclamado The Fool, a servir como fecho da boa actuação dos britânicos.
De seguida, o palco cobriu-se de um pano negro, adivinhando uma entrada cénica, como já tem vindo a ser habitual, de Marilyn Manson.
Engane-se, quem ainda espera o Antichrist Superstar, ao assistir a um concerto deste artista, pois longe, mas não esquecidos, vão os tempos controversos de álbuns colossais como Mechanical Animals ou o próprio Antichrist Superstar.
Desde o lançamento do penúltimo álbum da banda, Eat Me Drink Me de 2007, que todo o conceito que definia Marilyn Manson mudou. Álbuns que antes se centravam em temas sobre politica, religião, drogas, etc, foram "substituídos", na sua maioria, por temas mais pessoais e íntimos sobre a vida pessoal de Marilyn Manson, mudança esta que enquanto a uns terá agradado, a outros terá certamente desiludido.
Todo este "amolecimento", não afectou apenas o trabalho de estúdio de Manson, mas também as suas prestações ao vivo, não perdendo qualidade, mas sim a controvérsia (não estando implícitos todos os boatos acerca das mesmas), e o concerto no Campo Pequeno não foi excepção.
Atrás do pano negro surgiram os primeiros vultos, projectados por uma luz vermelha como seria de esperar, e Cruci-Fiction In Space foi o tema inicial, com direito a refrão This is evolution / The monkey / The man / And then the gun a ser cantado em sintonia por parte da assistência, mas foi o segundo tema, Disposable Teens, que fez o Campo Pequeno saltar pela primeira vez naquela noite.
Ainda que de um modo mais modesto que anteriormente, a produção cénica do concerto contou com 3 cenários diferentes e claro, as diversas mudanças de adereços por parte de Marilyn Manson.
Do mais recente álbum da banda, The High End Of Low, foram quatro os temas escolhidos para fazerem parte desta prestação ao vivo.
Pretty As Swastika, serviu para ser revelado o primeiro cenário, que se estendeu até Four Rusted Horses, esta com direito a explosão de "papelinhos", mas foi definitivamente Devour, de um modo intimista e emocional e We're From America, tema este bastante acelerado, que certamente agradaram mais a maioria dos presentes.
Por entre temas, havia sempre uma pausa, fosse para mudar de adereço, casaco ou chapéu, ou para receber oxigénio (questiona-se se será mesmo real esta situação) em frente a todo o público.
As actuações de Marilyn Manson nunca foram propriamente marcadas por uma grande comunicação com o seu público, mas no Campo Pequeno houve tempo para se dirigir várias vezes ao publico Português, colocando várias vezes o microfone na sua direcção, surgir envolto numa bandeira de Portugal ou recolher da assistência uma faixa na qual estavam inscritas palavras para o guitarrista Twiggy Ramirez, e por sua vez, colocar a mesma à volta da sua cintura.
Falando em Twiggy Ramirez, que regressou este ano à banda para assumir o cargo de guitarrista, o mesmo esteve excepcionalmente bem e fez questão de deixar presente a sua marca em temas que outrora ajudara a compor como Dried Up, Tied And Dead To The World, The Love Song ou ainda Coma White e Coma Black juntas num tema único, com uma largada de balões negros por parte de Marilyn Manson.
O seguimento de músicas que colocaria fim ao à noite no Campo Pequeno foi magistral.
The Dope Show, novamente com uma produção cénica evidenciada, ecoou, no bom sentido claro, por todo o recinto, e a explosiva Rock Is Dead colocou todo o recinto a saltar mais uma vez.
Obviamente, que num concerto de Marilyn Manson não poderia faltar o tema que o transportou para a ribalta, e assim a cover de Eurythmics, Sweet Dreams (Are Made Of This), como já seria de esperar, com todo o público a cantar, fez tremer paredes.
Houve ainda tempo para mais uma cover, desta vez a polémica Rock 'N' Roll Nigger, de Patti Smith, que foi suficiente para manter as hostes aceleradas até ao tema, não surpreendente, que iria pôr fim ao concerto, The Beautiful People, tema este que fez os presentes saltarem todos em sintonia uma ultima vez, momento esse para o qual o riff monstruoso de Twiggy contribui imenso, e ainda para receber uma nova e ultima chuva de "papelinhos".
Se olharmos para o presente, pondo o passado para trás, e olharmos para o momento artístico em que Marilyn Manson se encontra, foi uma boa noite de música ao vivo, com uma boa prestação quer musical quer pessoal por parte de toda a banda.
No entanto, muitos serão aqueles que não conseguem fazer tal distinção, estando ainda à espera de espectáculos como o de 1998 na primeira edição do festival Sudoeste. Compreensível.
Mas deverá também ser compreensível, que qualquer artista tem direito a mudar, seja pessoalmente ou artisticamente, e foi isso que aconteceu com Marilyn Manson.
Quem não aceita, poderá sempre ficar apenas com lembranças dos tempos dourados de Antichrist Supertar, Mechanical Animals ou Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death), enquanto que quem aceita terá sempre noites como a de dia 1, para assistir a boa música ao vivo por parte de um dos maiores artistas da ultima década.
Marilyn Manson - Alinhamento:
1 - Cruci-Fiction in Space
2 - Disposable Teens
3 - Pretty as a Swastika
4 - The Love Song
5 - Irresponsible Hate Anthem
6 - Four Rusted Horses
7 - Devour
8 - Dried Up, Tied and Dead to the World
9 - Coma White / Coma Black
10 - We're From America
11 - The Dope Show
12 - Rock is Dead
13 - Sweet Dreams (are made of this) (Eurythmics cover)
14 - Rock 'n' Roll Nigger (Patti Smith cover)
Encore:
15 - The Beautiful People
No entanto, apesar de voltar em tão curto espaço de tempo, tal não impediu que o Campo Pequeno tivesse uma plateia muito bem composta.
Encarregues da abertura do concerto estavam os britânicos Esoterica, que com o seu álbum de estreia The Fool, produzido por John Fryer (Nine Inch Nails, HIM, Depeche Mode, etc), receberam muito boas criticas de várias estações de rádio e revistas conceituadas, em 2008.
Mas para além de The Fool, trouxeram na sua bagagem o mais recente álbum, The Riddle, lançado no passado mês de Setembro.
Foi colocado em questão, esta jovem banda, servir como banda de abertura de Marilyn Manson, devido à diferença de género musical entre ambas, mas os Esoterica cumpriram o seu papel, e com uma energia inesgotável, na sua maioria por parte do vocalista, deram um bom aquecimento para o que viria de seguida, com musicas como Scream, Silence e Watch This Drive, do mais recente álbum, e com a "ajuda" do público Don't Rely On Anyone, do aclamado The Fool, a servir como fecho da boa actuação dos britânicos.
De seguida, o palco cobriu-se de um pano negro, adivinhando uma entrada cénica, como já tem vindo a ser habitual, de Marilyn Manson.
Engane-se, quem ainda espera o Antichrist Superstar, ao assistir a um concerto deste artista, pois longe, mas não esquecidos, vão os tempos controversos de álbuns colossais como Mechanical Animals ou o próprio Antichrist Superstar.
Desde o lançamento do penúltimo álbum da banda, Eat Me Drink Me de 2007, que todo o conceito que definia Marilyn Manson mudou. Álbuns que antes se centravam em temas sobre politica, religião, drogas, etc, foram "substituídos", na sua maioria, por temas mais pessoais e íntimos sobre a vida pessoal de Marilyn Manson, mudança esta que enquanto a uns terá agradado, a outros terá certamente desiludido.
Todo este "amolecimento", não afectou apenas o trabalho de estúdio de Manson, mas também as suas prestações ao vivo, não perdendo qualidade, mas sim a controvérsia (não estando implícitos todos os boatos acerca das mesmas), e o concerto no Campo Pequeno não foi excepção.
Atrás do pano negro surgiram os primeiros vultos, projectados por uma luz vermelha como seria de esperar, e Cruci-Fiction In Space foi o tema inicial, com direito a refrão This is evolution / The monkey / The man / And then the gun a ser cantado em sintonia por parte da assistência, mas foi o segundo tema, Disposable Teens, que fez o Campo Pequeno saltar pela primeira vez naquela noite.
Ainda que de um modo mais modesto que anteriormente, a produção cénica do concerto contou com 3 cenários diferentes e claro, as diversas mudanças de adereços por parte de Marilyn Manson.
Do mais recente álbum da banda, The High End Of Low, foram quatro os temas escolhidos para fazerem parte desta prestação ao vivo.
Pretty As Swastika, serviu para ser revelado o primeiro cenário, que se estendeu até Four Rusted Horses, esta com direito a explosão de "papelinhos", mas foi definitivamente Devour, de um modo intimista e emocional e We're From America, tema este bastante acelerado, que certamente agradaram mais a maioria dos presentes.
Por entre temas, havia sempre uma pausa, fosse para mudar de adereço, casaco ou chapéu, ou para receber oxigénio (questiona-se se será mesmo real esta situação) em frente a todo o público.
As actuações de Marilyn Manson nunca foram propriamente marcadas por uma grande comunicação com o seu público, mas no Campo Pequeno houve tempo para se dirigir várias vezes ao publico Português, colocando várias vezes o microfone na sua direcção, surgir envolto numa bandeira de Portugal ou recolher da assistência uma faixa na qual estavam inscritas palavras para o guitarrista Twiggy Ramirez, e por sua vez, colocar a mesma à volta da sua cintura.
Falando em Twiggy Ramirez, que regressou este ano à banda para assumir o cargo de guitarrista, o mesmo esteve excepcionalmente bem e fez questão de deixar presente a sua marca em temas que outrora ajudara a compor como Dried Up, Tied And Dead To The World, The Love Song ou ainda Coma White e Coma Black juntas num tema único, com uma largada de balões negros por parte de Marilyn Manson.
O seguimento de músicas que colocaria fim ao à noite no Campo Pequeno foi magistral.
The Dope Show, novamente com uma produção cénica evidenciada, ecoou, no bom sentido claro, por todo o recinto, e a explosiva Rock Is Dead colocou todo o recinto a saltar mais uma vez.
Obviamente, que num concerto de Marilyn Manson não poderia faltar o tema que o transportou para a ribalta, e assim a cover de Eurythmics, Sweet Dreams (Are Made Of This), como já seria de esperar, com todo o público a cantar, fez tremer paredes.
Houve ainda tempo para mais uma cover, desta vez a polémica Rock 'N' Roll Nigger, de Patti Smith, que foi suficiente para manter as hostes aceleradas até ao tema, não surpreendente, que iria pôr fim ao concerto, The Beautiful People, tema este que fez os presentes saltarem todos em sintonia uma ultima vez, momento esse para o qual o riff monstruoso de Twiggy contribui imenso, e ainda para receber uma nova e ultima chuva de "papelinhos".
Se olharmos para o presente, pondo o passado para trás, e olharmos para o momento artístico em que Marilyn Manson se encontra, foi uma boa noite de música ao vivo, com uma boa prestação quer musical quer pessoal por parte de toda a banda.
No entanto, muitos serão aqueles que não conseguem fazer tal distinção, estando ainda à espera de espectáculos como o de 1998 na primeira edição do festival Sudoeste. Compreensível.
Mas deverá também ser compreensível, que qualquer artista tem direito a mudar, seja pessoalmente ou artisticamente, e foi isso que aconteceu com Marilyn Manson.
Quem não aceita, poderá sempre ficar apenas com lembranças dos tempos dourados de Antichrist Supertar, Mechanical Animals ou Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death), enquanto que quem aceita terá sempre noites como a de dia 1, para assistir a boa música ao vivo por parte de um dos maiores artistas da ultima década.
Marilyn Manson - Alinhamento:
1 - Cruci-Fiction in Space
2 - Disposable Teens
3 - Pretty as a Swastika
4 - The Love Song
5 - Irresponsible Hate Anthem
6 - Four Rusted Horses
7 - Devour
8 - Dried Up, Tied and Dead to the World
9 - Coma White / Coma Black
10 - We're From America
11 - The Dope Show
12 - Rock is Dead
13 - Sweet Dreams (are made of this) (Eurythmics cover)
14 - Rock 'n' Roll Nigger (Patti Smith cover)
Encore:
15 - The Beautiful People
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Miguez
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03:34
[Ao Vivo] Marilyn Manson - Campo Pequeno @ 1/12/2009
2009-12-11T03:34:00Z
Miguez
Concerto|Marilyn Manson|
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Marilyn Manson
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Mudvayne - Mudvayne
Escolhas ETS: Beautiful And Strange
Para fãs de: American Head Charge; Nothingface; Mushroomhead
www.mudvayne.com
www.myspace.com/mudvayne
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CandleЯ
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17:23
Mudvayne - Mudvayne
2009-12-10T17:23:00Z
CandleЯ
alternative metal|Mudvayne|
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alternative metal,
Mudvayne
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Puddle Of Mudd - Volume 4: Songs In The Key of Love & Hate
Oito anos passaram desde o lançamento e super-sucesso do 1º álbum. Os Puddle Of Mudd, embora sem a força de outros tempos mas com o guitarrista Paul Phillips de regresso, editam agora um novo álbum de originais.
É um álbum semelhante ao seu anterior, Famous, que já andava um bocado longe das músicas que fizeram dos Puddle Of Mudd, ainda que durante pouco tempo, uma banda (re)conhecida a nível mundial.
Escolhas ETS: Stoned
Para fãs de: Shinedown; Theory Of A Deadman; Hinder
www.puddleofmudd.com
www.myspace.com/puddleofmudd
É um álbum semelhante ao seu anterior, Famous, que já andava um bocado longe das músicas que fizeram dos Puddle Of Mudd, ainda que durante pouco tempo, uma banda (re)conhecida a nível mundial.
Escolhas ETS: Stoned
Para fãs de: Shinedown; Theory Of A Deadman; Hinder
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